O preço do Ethereum (ETH) registrou uma queda de 6%, sendo negociado a US$ 2.475 no momento da escrita do artigo.
Mas, além da correção recente das criptomoedas, que resultou do embate entre Irã e Israel, o que esperar para a principal altcoin do mercado com o fim de 2024 se aproximando?
Historicamente, o Ethereum tem mostrado um bom desempenho no último trimestre do ano. Segundo os dados da Coinglass, em média, o ETH apresenta um retorno de 20,8% no período.
Se essa tendência se repetir, o preço da criptomoeda pode superar a marca psicológica de US$ 3.000.
A força das baleias
Além disso, a acumulação de baleias reforça o cenário de recuperação. Para exemplificar, os dados da Santiment mostram que investidores com carteiras entre 100 mil e 1 milhão de ETH aumentaram suas posições desde agosto, passando de 19,83 milhões para 20,61 milhões de moedas.
Outro fator relevante é o aumento das transações de grande valor. O número de operações que superam US$ 100 mil subiu para 1.252.
Atualmente, 44,17% do fornecimento total de Ethereum está nas mãos desses grandes investidores, o que sugere uma possível reversão do atual movimento de queda no curto prazo.
Desempenho comparado ao bitcoin
Mesmo com essas perspectivas positivas, o preço do Ethereum ainda está 48% abaixo de sua máxima histórica de US$ 4.891, um desempenho inferior ao do bitcoin (BTC), que está apenas 15% abaixo de seu recorde de US$ 73.750.
Um dos motivos para essa disparidade pode ser o foco dos investidores nos ETFs spot da criptomoeda primária.
Robert Mitchnick, chefe de ativos digitais da BlackRock, comentou sobre o desempenho “aquém do esperado” do ETF spot de Ethereum da empresa, apontando que o mercado ainda vê o BTC como uma espécie de “ouro digital”, enquanto o ETH continua a lutar por sua posição.