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Operação da Polícia Civil prende suspeitos de golpe com Bitcoin em Curitiba

Polícia Civil prende líder de golpe com bitcoin que usava contas em bancos digitais

A Polícia do Paraná está realizando uma operação local e em mais cinco estados, (Amapá, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Bahia), para desmembrar uma quadrilha acusada de aplicar golpes com Bitcoin e outras criptomoedas, conforme reportou o Cointelegraph.

Hoje (05), por volta das 7h a Polícia Civil já prendeu sete suspeitos nesta operação. O nome da empresa ainda não foi revelado pelas autoridades.

A operação teve início logo pela manhã, deve cumprir um total de 62 mandados judiciais, sendo 11 para prisão temporária, 16 pedidos de bloqueios de contas bancárias e 24 pedidos para apreensão de veículos de luxo.

De acordo com o delegado Emmanuel David, da Delegacia de Estelionato de Curitiba, “a quadrilha transformou o esquema em um golpe de pirâmide no qual apenas os líderes ganhavam dinheiro”.

Segundo informações da Polícia Civil, são cerca de 50 Policiais somente nas ruas do Paraná para realizar a operação contra a organização criminosa. O prejuízo causado pela empresa pode ultrapassar R$1,5 bilhão, entre o dinheiro investido pelas vítimas e a promessa de rendimento feita pelos criminosos.

A Polícia Civil está aguardando a finalização da operação para oferecer mais informações sobre o caso em uma coletiva de imprensa, que será realizada ainda hoje, contudo a Polícia afirmou que o golpe era operado através de e-mails e mensagens instantâneas por aplicativos como Whatsapp e Telegram.

A empresa, cujo nome não foi revelado, usava a técnica de marketing multinível, prometendo retornos de até 400%, além de premiações por indicação. Também prometia rendimentos de 3% a 4% ao dia.

A Polícia Civil teria iniciado as investigações do suposto golpe, quando uma vítima denunciou a empresa, após receber um e-mail dizendo que o valor investido só poderia ser pago após seis meses, e que durante esse período a empresa não pagaria ninguém, pois teria sido vítima de uma fraude na Argentina, perdendo cerca de R$20 milhões.

Segundo informações, a investigação chegou a identificar 500 vítimas, mas a estimativa é que o número possa chegar a cinco mil.

Os envolvidos na organização criminosa devem responder por estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e falsificação de documento particular.


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