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Operação Wallet: Polícia Civil derruba esquema de tráfico internacional de drogas com criptomoedas

Operação Wallet

Operação Wallet. Fonte: Estado.SC.

A Polícia Civil do estado de Santa Catarina derrubou o esquema que ficou conhecido como operação “Wallet” na segunda-feira (28). A organização realizava o tráfico internacional de substâncias ilícitas, utilizando criptomoedas para facilitar suas operações.

No total, 16 carteiras de criptomoedas foram apreendidas, além 32 mandados de busca e apreensão, 17 prisões e o bloqueio de 15 contas bancárias e empresas. Além disso, alguns carros também foram apreendidos.

Também foram encontrados pés de maconha e outros equipamentos para o manuseio das drogas.

Pé de maconha. Fonte: Estado.SC.

Os mandatos ocorreram nas cidades de Florianópolis, São José, Biguaçu, Camboriú, Navegantes e Imbituba.

Alguns dos envolvidos no esquema já possuíam passagem pelo sistema carcerário em 2019, também pelo crime de tráfico de drogas, conforme destaca nota da polícia civil. 

“A investigação da operação Wallet se iniciou no ano de 2022 após levantamento que o mesmo grupo preso em 2019 continuava atuando fortemente no tráfico de drogas e envio de cocaína em malas de viagem”.

Tráfico em malas

Malas do esquema. Fonte: Estado.SC.

O grupo era especializado em transportar drogas em malas de maneira sofisticada, de modo a dificultar o trabalho das polícias nos aeroportos.

“Ele faz um trabalho artesanal para ocultar drogas em malas”, afirmou a polícia.

A organização é suspeita de estar associada ao caso de uma brasileira que foi presa por tráfico de drogas na Indonésia, que ocorreu em dezembro de 2022. A pena para tráfico de entorpecentes no país é a morte por fuzilamento. No entanto, a brasileira foi condenada a 11 anos de prisão.

“A defesa esperava até uma pena menor, de 8 anos. Mas meus colegas indonésios, os termos que eles usaram após a sentença, é que foi um milagre. A gente sabe que pela gravidade do sistema penal daquele país, realmente foi uma grande vitória”, afirmou o advogado à Agência Brasil.

Atividades criminosas e as criptomoedas

Assim como qualquer outra tecnologia ou ativo financeiro (como o dinheiro convencional), as criptomoedas podem ser utilizadas para financiar ou facilitar atividades ilícitas. Em específico, as criptomoedas podem ser uma alternativa mais privada para o crime organizado, visto que estão tecnicamente fora do sistema bancário convencional.

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