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Pagamentos com criptomoedas podem ser banidos da União Europeia

Europa

Como resultado do avanço da utilização das criptomoedas como pagamentos diários, diversos países mostram interesse em regular o setor.

A preocupação de que o bitcoin e demais ativos digitais minem o poder da moeda fiduciária está cada vez maior. 

Além disso, governantes ao redor do mundo temem as possíveis facilitações de atividades ilícitas com criptoativos. 

Sendo assim, o Parlamento Europeu  se prepara para votar para acabar com o anonimato de transações envolvendo criptomoedas. 

Até mesmo pequenos pagamentos estarão na mira dos governantes, de acordo com os dados da CoinDesk

O grande objetivo é que transferências de criptomoedas para carteiras auto-hospedadas ou privadas sejam incluídas em processo de verificações contra lavagem de dinheiro (AML).

Além disso, o Comitê de Assuntos Econômicos deve entrar com intervenção contra  transferências de criptomoedas entre a UE e jurisdições como Turquia e Hong Kong.

Mais mudanças estão chegando para as criptomoedas na União Europeia

Atualmente, os usuários de criptomoedas da UE podem fazer transações de até 1.000 euros sem precisarem se identificar.

No entanto, esse valor mínimo deve ser banido. Afinal, grandes transações podem ser divididas em valores menores. 

Dessa forma, quem não quiser ser identificado, consegue burlar o sistema, praticando o famoso smurfing. 

Se, segundo os legisladores da União Europeia, a ideia de as criptomoedas serem utilizadas para financiamento de terrorismo e abuso infantil é um fato, a regra da verificação de  identidade deve ser passada para todas as transações com ativos digitais. 

Os governantes que se denominam direitistas discordam da ideia de reportar as transações. Todavia, os mesmos acreditam que não possuem poder de voto para barrar a votação. 

Outro ponto que será abordado é o trabalho dos provedores de serviços de criptomoedas

Eles deverão se abster de fazer ou auxiliar quaisquer transferências consideradas de alto risco de lavagem de dinheiro ou crime.

Ou seja, fazer transferências da UE para qualquer lugar considerado pelo bloco como paraíso fiscal será algo praticamente impossível. 

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