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Para Robert Kiyosaki, CBDC americana é “Big Brother” financeiro

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Para Robert Kiyosaki, autor do livro Pai Rico, Pai Pobre, a CBDC americana será um “Big Brother” financeiro. Em seu mais recente podcast, o escritor recebeu como convidado Jim Rickards. Na conversa, ambos falaram sobre a chegada da CBDC dos EUA.

Em seu podcast “Rich Dad Radio Show” Kiyosaki diz que o governo expiará as transações financeiras de seus cidadãos. Bem como, Jim Rickards externou sua preocupação do governo americano sobre o ”dólar digital”.

Jim Rickards possui vasto currículo em agências americanas, como: ex-assessor do Pentágono, da Casa Branca, do Congresso, da CIA e do Departamento de Defesa.

Rickards comenta na conversa que, apesar das criptomoedas serem uma solução para fugir para regulação governamental, nem todos os usuários sabem usá-las da maneira correta.

Como exemplo, o convidado de Kiyosaki cita criptomoedas alocadas somente em exchanges. Para Jim, esse tipo de armazenamento de ativos digitais pode ser facilmente confiscado pelo governo.

Para Robert Kiyosaki, CBDC pode ser como 1984

Os EUA são um sinônimo de liberdade. Contudo, a preocupação com a chegada do dólar digital deixa milhares de pessoas apreensivas.

Dois destes que se encontram reticentes são Robert Kiyosaki e James Rickards. Em comparação, a conversa entre ambos cita até mesmo a China como exemplo do que os EUA podem se tornar.

Em comentário durante o programa James Rickards diz:

“O ponto é que isso é mais que apenas uma moeda digital, isso é mais que conveniência e economias — o que é como eles vendem ela — isso lhes dá vigilância e controle total.”

Ou seja, o governo espionará todas as transações financeiras de seus cidadãos, tendo ainda mais controle sobre os mesmos.

“É a concepção final de total vigilância estatal.”

Outro ponto abordado por Rickards é o de sanções financeiras, citando o congelamento de dólares ligados à Rússia. Bem como, afirma que uma CBDC pode facilitar esse tipo de atitude confiscatória.

Dessa forma, a fala de Rickards, Kiyosaki faz uma comparação com o livro 1984, escrito por George Orwell na década de 40. Afinal, a fiscalização do Big Brother (governo) sobre a vida das pessoas chegaria a seu ápice.

“Jim, é como se o Big Brother de George Orwell estivesse assistindo.”

Finalizando, Rickards elogia a obra de Orwell, mas destoa ao citar que o autor pensa no avanço tecnológico. Concluindo que a obra cita apenas um fascismo de forma bruta, como repreensão policial.

Jim Rickards afirma: criptomoedas sozinhas não são nada

Fornecendo outro exemplo à conversa, Rickards cita o caso do Canadá, onde criptomoedas foram congeladas e confiscadas pelo governo. Complementando que, as criptomoedas por si só não são uma saída para a vigilância estatal.

“Ela [Chrystia Freeland] ligou para os bancos, identificou as contas bancárias dos caminhoneiros e congelou todas elas. Ela não parou aí, também ligou para corretoras de criptomoedas.”

Sendo assim, se o governo já consegue tomar tais atitudes de bloqueio, depende da cooperação de terceiros. Portanto, é fácil imaginar o que o mesmo fará quando tiver um controle financeiro total sobre seus cidadãos com a implementação de uma CBDC.

“Sei que existem carteiras frias (cold wallets), mas muitas pessoas colocam dinheiro em corretoras de criptomoedas e estas tiveram suas contas congeladas.”

Em seu exemplo, Rickards complementou informando o resultado do bloqueio aos protestantes:

“Seus caminhões foram confiscados, eles não podiam alimentar suas famílias, foram presos sem direito à fiança, tudo por causa de um protesto não-violento.”

Por fim, o podcast “Rich Dad Radio Show” de Kiyosaki é um lembrete sobre o quão vulneráveis estamos com a evolução do mundo digital. A conversa completa está disponível no vídeo abaixo.

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