De acordo com o pesquisador de criptomoedas Sooraj, a camada de rede Cardano (ADA) pode ser oito vezes mais descentralizada que a do Ethereum (ETH).
Em uma sequência de tweets, Sooraj destacou que a descentralização dos nodes validadores em um blockchain proof of stake (PoS) é determinada pelo Coeficiente Nakamoto ou pelo MAV.
Em suma, o MAV é o número mínimo de partes independentes necessárias para se unirem para um ataque bem-sucedido ao blockchain de determinada criptomoeda.
Na Cardano, o MAV atual é de 24. Do Ethereum, por outro lado, esse número é apenas 3. Ou seja, uma diferença de oito vezes.
A descentralização do Ethereum
Embora a principal altcoin do mercado apresentasse grau de centralização desde seu lançamento, a chegada do The Merge enfatizou o tema.
Um dos fatores que fez com que isso acontecesse foi o número alto de ETH necessário para realização do staking da criptomoeda, 32 unidades.
Outros pontos que valem a pena serem destacados é que transações no Ethereum são censuradas e grandes pools, como a Lido DAO, concentram a maior parte do staking da criptomoeda.
Além disso, a definição de um node no Ethereum é diferente que nas demais redes blockchain.
Staking Ethereum vs Cardano
Um node é o validador que trabalha em redes PoS validando blocos de transação no blockchain.
Esta definição se encaixa em criptos como a Cardano. Já no caso do Ethereum, há dois tipos de nodes, com uns podendo propor blocos e outros não.
Os que podem sugerir blocos são apenas uma pequena porcentagem do total de nodes no Ethereum, que também inclui nodes validadores.
A maior parte da rede da altcoin é composta por nodes que não podem fornecer blocos, mas são fundamentais para a segurança do ETH. Afinal, eles verificam a validade na chegada de novos blocos.
Isso faz com que a camada na rede Ethereum tenha o stake fornecido aos nós validadores por atestadores, enquanto os nós validadores criam e validam blocos, deixando a rede da criptomoeda centralizada.
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