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Pesquisadores propõem método para otimizar a mineração de bitcoin

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Um grupo de pesquisadores publicou um artigo no qual propõem um método diferente de mineração de Bitcoin, com o objetivo de revolucionar a forma com que a prática é executada, tornando-a mais barata e eficiente.

Juntos, eles argumentam que o consumo de energia usado para mineração de Bitcoin pode diminuir, através de uma mudança para chips fotônicos (que fazem uso de luz), computadores ópticos e um protocolo de criptografia revisado, chamado HeavyHash.

O documento é de autoria de Michael Dubrovsky, cofundador da fundação sem fins lucrativos PoWx, que visa resolver o problema de centralidade da mineração de criptomoedas; Marshall Ball da Universidade de Columbia e Bogdan Penkovsky da Universidade de Paris-Saclay, na França.

Eles afirmam que a alta dependência na eletricidade criou problemas de escalabilidade, preocupações ambientais e riscos sistêmicos para o bitcoin.

“Os esforços de mineração se concentraram em áreas com baixos custos de eletricidade, criando pontos únicos de falha”, aponta o artigo.

Portanto, de acordo com os pesquisadores, a Prova de Trabalho (PoW) do bitcoin (que mede e recompensa o trabalho dos mineradores com BTC) deve ser substituída por um algoritmo de prova de trabalho óptica (OPoW).

O uso do novo mecanismo diminuirá os custos de mineração, que seriam movidos para o hardware usado e não mais na eletricidade.

A aplicação da mudança proposta também deve melhorar a escalabilidade da rede, possibilitar a mineração descentralizada, democratizar a emissão e impedir que a taxa de hash do bitcoin seja tão sensível às quedas subjacentes do preço do ativo.

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