Peter Schiff, economista-chefe da Europac, criticou o acordo bipartidário recentemente alcançado em relação ao limite da dívida nacional dos EUA.
Schiff considera o acordo proposto de dois anos insuficiente, pois permite que várias linhas orçamentárias continuem aumentando, limitando apenas despesas específicas.
Schiff afirmou:
“O acordo para aumentar o teto da dívida permite que os gastos militares e de direitos aumentem e apenas limita os gastos discricionários nos níveis de 2023 por dois anos”.
Schiff, que já havia criticado a forma como o governo dos EUA lidou com a questão do teto da dívida, acredita que os números determinados para este ano, mesmo que congelados, ainda são excessivos.
O financista Robert Kiyosaki também afirmou recentemente que o governo dos EUA está à beira da falência, à medida que a dívida do país se torna insustentável.
“Políticos debatendo o aumento da dívida de US$ 30 trilhões […]. Os fatos são: EUA estão falidos.
As responsabilidades não financiadas da Previdência Social são de mais de US$ 250 trilhões. “Ativos derivativos” do mercado financeiro medidos em quatrilhões”.
Conforme o banco central aumenta os juros pagos para conter a inflação, mais o governo fica incapacitado de fazer investimentos, visto que mais caro se torna a rolagem da dívida.