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Petro: criptomoeda estatal da Venezuela para de funcionar

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Imagem: Reprodução.

No dia 24 de maio, a rede que executa a Petro, criptomoeda estatal lastreada em petróleo da Venezuela, voltou a funcionar, após período de inatividade. No entanto, no dia seguinte a rede passou novamente por problemas e deixou de funcionar.

A Petro é uma criptomoeda emitida e mantida pelo governo da Venezuela, sendo seu valor lastreado no petróleo, que é a principal commodity do país. 

A petro é essencialmente uma criptomoeda centralizada, sendo diferente de ativos como bitcoin, monero, litecoin ou bitcoin cash, que não possuem um emissor nem são mantidos por uma empresa ou governo.

A queda da rede da criptomoeda trouxe novas preocupações para a população, visto que os detentores estão impedidos de converter seus ativos enquanto a rede está travada.

Em paralelo a este cenário, a Venezuela enfrenta uma das maiores crises monetárias do mundo, com a moeda local se desvalorizando massivamente nos últimos anos. É importante destacar que a petro foi criada com o objetivo de frear a alta inflação no país latino-americano. Porém, a solução parece não estar dando muito certo.

Criptomoedas travadas

A rede da Petro segue travada, e mesmo o explorador de blocos oficial da rede permanece fora do ar.

Como o governo é responsável pela manutenção do criptoativo e de sua blockchain, essencialmente não há a quem recorrer, visto que o estado também possui o monopólio da segurança e justiça.

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