A Polícia Federal (PF) deflagrou na última quarta-feira (10), uma operação para desarticular um grupo criminoso em Imperatriz, no Maranhão.
Na operação, batizada de “Bit Tracking”, um homem foi preso, mas seu nome não foi informado.
A ação policial foi deflagrada após a Polícia Federal norte-americana (FBI) enviar um alerta ao órgão de investigação brasileiro.
De acordo com a PF, o suspeito detido teria roubado aproximadamente 1,5 milhões de dólares em bitcoins.
As criptomoedas subtraídas pertenciam a uma plataforma de criptoativos sediada nos Estados Unidos.
Segundo a Polícia Federal, os criptoativos tinham como destino final carteiras operadas na cidade de Imperatriz.
A PF percebeu que os bitcoins roubados eram convertidos em Reais e creditados em contas de moradores da cidade maranhense.
Assim, cerca de 40 policiais federais deram cumprimento a nove mandados de busca e apreensão, e um mandado de prisão preventiva.
Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Imperatriz do Maranhão.
A princípio, tudo indica que a PF ainda não conseguiu recuperar os ativos que foram roubados.
Parceria da PF com o FBI
A operação policial só foi possível devido a uma capacitação dada pelo FBI sobre o tema das criptomoedas para a polícia brasileira.
A cooperação internacional contou com apoio da Embaixada dos EUA no Brasil.
Com a aproximação entre as agências de investigação, operações contra criminosos atuando no mercado cripto se tornarão cada vez mais comuns.
A Polícia Federal agora está à procura dos demais envolvidos para entender como o grupo atuava.
O suspeito que foi preso irá responder pelos crimes de furto qualificado mediante fraude e associação criminosa.
Se condenado, o suspeito pode cumprir pena de até 11 anos de prisão.