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Phoenix não colou: Clientes da Atlas Quantum pedem investigação criminal no Ministério Público

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Clientes da Atlas Quantum foram ao Ministério Público de Goiás para protocolar um pedido de instauração do procedimento de investigação criminal (PIC) ou instauração de procedimento investigatório criminal (IP), conforme reportagem do Cointelegraph.

O pedido requer a instauração do PIC e subdiariamente o IP pela polícia especializada para investigar o CEO da empresa, Rodrigo Marques, seu sócio, Fabrício Spiazzi Sanfelice e o antigo dono da AnubisTrade, Matheus dos Santos Grijó.

O escritório Picanço F. Braga está responsável pelo pedido que foi encaminhado ao MP.

Os autores alegam que a Atlas e seus sócios teriam praticado crime contra a economia popular e crimes contra o sistema financeiro.

“O requerimento de Instauração do PIC servirá para apurar eventual conduta ilícita. Juntamente com este será entregue um dossiê com todo trabalho investigativo feito, demonstrando toda cadeia econômica que envolvia as atividades do grupo quantum, incluindo as empresas no território nacional e no exterior”, destacou o Dr. Artemio Picanço.

Segundo Dr. Artemio, o protocolo aberto tem como objetivo ajudar as autoridades com o caso.

“Esperamos com isso ajudar as autoridades competentes a elucidar o que de fato aconteceu, vez que não é sabido até a presente data por parte do CEO o paradeiro dos bitcoins, tendo este se limitado a repassar a comunidade apenas respostas evasivas e incongruentes, ajudando assim as ações cíveis de responsabilidade do nosso escritório”, afirma.

Os requerentes justificaram a abertura da investigação detalhando os serviços prestados pela Atlas e pela AnubisTrade, questionando se os operadores não teriam ‘sumido’ com o dinheiro.

“Não se sabe qual foi o destino dos valores investidos pelos clientes, se realmente foram usados para aplicações, em quais aplicações, em quais fundos, países, etc”, afirma Picanço.

De acordo com o escritório, a cada dia que passa a situação vai se agravando.

“A cada dia a situação se agrava, haja vista que a própria plataforma foi desabilitada, formando-se uma nova, com funções restritas, não possibilitando o resgate de valores, evidenciando graves e forte indícios da dilapidação dos recursos dos investidores, vez que foram apresentados dezenas de impeditivos para pagar seus clientes”, finaliza a peça.

O escritório está recolhendo as procurações dos clientes interessados, e segundo Picanço, o dossiê será encaminhado para todos os Ministérios Públicos do Brasil.

Recentemente a Atlas Quantum anunciou oficialmente o projeto “Phoenix”, que vista trabalhar na recuperação da empresa.

O projeto é uma nova plataforma que promete solucionar o problema de saque dos clientes e restabelecer a credibilidade da empresa, contudo, a iniciativa parece não ter convencido.


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