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Pode esquecer, Justiça não pagará clientes da Unick com os valores apreendidos pela PF

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Uma decisão do Tribunal de Justiça de Porto Alegre afirma que nenhum dos bens e valores apreendidos na Operação Lamanai, que desmantelou o esquema da Unick Forex, serão usados para pagar os clientes da empresa.

Além disso, também foi negada a habilitação de clientes no processo criminal em curso. A decisão recentemente publicada foi tomada pela juíza substituta Karine da Silva Cordeiro, da 7° Vara Federal de Porto Alegre, de acordo com publicação do JornalNH.

Segundo a magistrada, a inclusão de terceiros tumultuaria o processo, e considerou que os credores devem procurar o juizado cível estadual para reivindicar direitos.

A Polícia Federal (PF) apreendeu, em outubro de 2019, cerca de R$ 250 milhões dos R$ 28 bilhões arrecadados pela Unick. Contudo, na decisão, a juíza observou que esse valor apreendido só poderá ser desbloqueado com o fim da causa, depois que esta estiver transitada em julgado, o que vai demorar muitos anos.

A mesma juíza também revogou a prisão preventiva de três dos principais líderes da Unick, considerada uma das maiores pirâmides financeiras já investigadas no país, conforme noticiado pelo Criptonizando no último sábado (1).

Como já foi relatado, a Justiça não vê os clientes da Unick como vítimas.

Contudo, a Associação de Clientes InDeal (ASSIC) tem buscado alternativas legais extrajudiciais para recuperar o dinheiro investido no esquema.

Já são mais de 15 mil pessoas na saga que soma oito meses. “A gente pretende resolver isso ainda esse ano”, disse o diretor da ASSIC.

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