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Polícia Civil prende sócios de empresa suspeita de pirâmide financeira que planejavam fugir do país

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Três pessoas ligadas a uma empresa acusada de pirâmide financeira, foram presos na manhã desta terça-feira (26) pela Polícia Civil de Santa Catarina. Segundo o delegado responsável, havia suspeitas de que os acusados planejavam fugir do país.

Durante a ação, intitulada ‘Operação Pedra Angular’, a polícia também cumpriu 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Taió, Pouso Redondo, Rio do Sul, Ituporanga, Blumenau, Jaraguá do Sul, Itajaí e Balneário Camboriú, conforme comunicado.

Os presos são sócios da Unii Trading, empresa acusada de crime contra a economia popular com esquema de pirâmide financeira.

A investigação começou há dois meses, de acordo com o delegado Jackson Guasselli Pessoa, da Delegacia de Polícia de Taió, responsável pelo caso.

Foram apreendidos nove veículos e um terreno adquiridos pelos suspeitos acusados de operarem pirâmide financeira, lavagem de dinheiro e associação criminosa, segundo o delegado, que afirma que o valor total dos bens alcança cerca de R$ 1 milhão.

“Os suspeitos tiveram, ainda, os ativos financeiros e contas bancárias bloqueadas”, diz a nota da Polícia Civil.

Segundo as autoridades, os golpistas teriam movimentado cerca de R$ 25 milhões em suas contas bancárias só no ano de 2019.

Contudo, o valor total movimentado pelo grupo “supera em muito esse montante, já que boa parte do dinheiro recebido não transitava pelas instituições bancárias”, aponta a publicação.

Com promessas de lucros irreais de até 400% ao ano, os investimentos aplicados no negócio “iam de R$ 500 a R$ 1 milhão”.

No entanto, as vítimas que investiam no esquema só poderiam ser pagas mediante o ingresso de novos clientes e a aplicação de novos valores, de acordo com a apuração das autoridades.

“Nos últimos dias, inclusive, foram obtidas informações de que os investigados já não estavam mais conseguindo realizar o pagamento das vítimas e havia suspeitas de que eles planejavam deixar o país”, salienta o delegado.

Os sócios, que foram pegos em Itajaí e em Pouso Redondo, permanecerão presos por cinco dias.

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