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Político sul-coreano deixa partido por causa de escândalo com criptomoedas

Kim Nam-kuk, um representante da Assembleia Nacional da Coreia do Sul, anunciou que deixará seu partido político em meio a um escândalo crescente em torno de suas supostas transações com criptomoedas

Em um post no Facebook no domingo, ele escreveu:

“Hoje, estou brevemente deixando o Partido Democrata que amo. Decidi que não seria certo ser um fardo para o partido e seus membros por mais tempo”.

Kim ficou sob intenso escrutínio após revelações de que possuía cerca de 800.000 moedas Wemix em 2021, informou a Yonhap. 

Na época, os ativos digitais valiam cerca de 6 bilhões de won (US$ 4,5 milhões), “uma quantia significativa inconsistente com sua imagem simples”, observou a agência de notícias.

Na quarta-feira, o Partido Democrata da Coreia, a principal força de oposição no parlamento, instou Kim a vender os ativos, um pedido que o legislador aceitou.

O sul-coreano supostamente retirou todas as suas moedas em março passado, antes da aplicação da chamada ‘Regra de Viage ‘ no país. Ele obriga as exchanges de criptomoedas a relatar informações pessoais sobre os proprietários de criptomoedas quando um valor transferido excede 1 milhão de won.

Os críticos apontaram que as participações cripto de Kim podem constituir conflito de interesses, já que ele foi um dos patrocinadores de um projeto de lei que propunha atrasar a tributação de ativos virtuais em julho de 2021. 

Embora Kim tenha afirmado que não houve irregularidades em suas negociações, a mídia coreana também destacou as suspeitas sobre a origem do dinheiro para seus investimentos em criptomoedas e que ele supostamente usou informações privilegiadas.

“Acredito que não devo causar nenhum tipo de dano ao partido neste momento importante”, afirmou ele também no domingo, ao prometer “enfrentar a injusta ofensiva política até o fim e descobrir a verdade”.

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