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Por que está tão difícil minerar Bitcoin?

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O Bitcoin é a maior criptomoeda do mundo por valor de mercado, e também é um criptoativo com número de unidades limitadas e a cada quatro anos a taxa de emissão através da mineração vai diminuindo.

Além disso, existe também a a dificuldade em obter recompensas em mineração com o BTC, que recentemente atingiu um novo recorde acima de 7,93 trilhões.

Esse valor o que representa um aumento de 7% em relação ao recorde de 7,45 trilhões estabelecido no recente ciclo de ajuste de duas semanas (o maior desde outubro de 2018).

Com o objetivo de garantir que o intervalo de produção do bloco no próximo período permaneça constante a cada 10 minutos, Satoshi Nakamoto desenvolveu o Bitcoin para que sua dificuldade de mineração seja ajustada a cada 2.016 blocos (cerca de 2 semanas), com base na quantidade de poder de computação implantado na rede.

Sendo assim, à medida em que existem mais máquinas tentando resolver problemas de matemática para ganhar o próximo pagamento de bitcoins recém-criados, a dificuldade aumenta; do mesmo modo, quando há menos computadores nessa corrida, a dificuldade diminui. 

O que acontece é que, de acordo com dados do pool de mineração BTC.com, nas últimas duas semanas, há muitas máquinas em todo o mundo nessa corrida pelos bitcoins, realizando cálculos com uma média de 56,77 quintilhões de hashes por segundo (EH/s).

A taxa média de mineração de bitcoin nos últimos períodos de 24 horas e três dias foi de 59,58 EH/s e 59,70 EH/s, nessa ordem.

Isso é mais alto do que a média de 56,77 EH/s de 15 de maio a 17 de junho, ou mesmo qualquer dado de 14 dias na história da rede.

Em 22 de junho, o poder de computação agregado do Bitcoin estava próximo de 66 EH/s, de acordo com a blockchain.info. Esse número ultrapassa o recorde do ano passado, de 61,86 EH/s.

O salto no preço do Bitcoin no primeiro semestre de 2019 está sincronizado com esse aumento na capacidade de computação.

Com isso, o preço dos equipamentos de mineração de segunda mão dobrou na China, que também viu um aumento na demanda por novas máquinas.

Um relatório da Coinshare publicado no início de junho mostrou que 50% do poder de computação Bitcoin global estava localizado na província chinesa de Sichuan. 

Mesmo se esse poder adicional de computação tenha vindo de equipamentos como o AntMiner S9, que realiza cálculos a uma taxa média de 14 teras por segundo (TH/s), seriam necessários mais de 2 milhões de unidades de equipamentos de mineração a mais nos últimos meses.

1 EH/s é equivalente a 1 milhão de TH/s.

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