O mercado de criptomoedas está, em sua maior parte, muito positivo em relação ao desempenho do Bitcoin em 2020, e, de acordo com o Timothy Peterson, analista e fundador do Cane Island Alternative Advisors, que produz estudos sobre o criptoativo, o Bitcoin pode nunca mais cair para US$ 5.000.
Um relatório publicado pelo pesquisador na segunda-feira (20), argumenta que a probabilidade de o Bitcoin cair de volta para US$ 5.000 é muito baixa, devido ao padrão “Never Look Back” (NLB), ou “nunca olhe para trás”, em tradução literal.
O NLB é referente à última vez que o criptoativo estava em um determinado nível de preço. Segundo o especialista, o Bitcoin mantém um preço crescente, portanto, o preço mínimo nunca é atingido novamente à medida em que a adoção cresce.
Para sustentar o argumento, Peterson utilizou um gráfico para ilustrar a trajetória do Bitcoin desde sua data mais antiga, em 19 de julho de 2010, quando a moeda valia US$ 0,05, até a cotação mais recente, em torno de US$ 8.000. Confira:
“A tendência se manteve. Ela durou dez anos”, escreveu o pesquisador sobre o registro da história do Bitcoin.
Segundo o relatório, o aumento consistente no preço mínimo do Bitcoin se deve ao aumento na adoção do ativo e aos que compram e guardam a moeda por um longo prazo (prática conhecida como HODL).
Por outro lado, argumenta que as oscilações no preço da moeda digital são consequência da atividade de traders, especuladores, curiosos e de manipuladores do mercado.
“O comportamento deste grupo é focado no curto prazo. Eles causam a flutuação descontrolada no preço do bitcoin, mesmo anualmente”, afirma.
De acordo com o analista, enquanto a adoção do Bitcoin continuar, o valor – representado pelo preço do NLB – aumentará.
“Se a adoção for prejudicada, por exemplo, por concorrência (como a Libra, do Facebook) ou intervenção do governo, o preço estagnará ou cairá”, explicou.