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Presidente da Rockefeller: bitcoin pode substituir o dólar como moeda mundial

Logo após a chegada do bitcoin, a grande aposta de uma possível força da criptomoeda frente ao dólar americano surgiu. Com a moeda dos Estados Unidos perdendo força a cada ano, e a invenção de Satoshi Nakamoto explodindo em popularidade, até mesmo o presidente da Rockefeller Internacional, Ruchir Sharma, faz uma aposta no ativo blockchain.

Segundo Sharma, o bitcoin possui uma grande chance de substituir o dólar e ser a próxima moeda dominante do mundo. Contudo, isso não ocorrerá da noite para o dia. 

A criptomoeda precisa amadurecer, e muito, para chegar a tal patamar. Um dos pontos que o BTC tem que enfrentar é a sua grande volatilidade. 

“Há uma necessidade de termos outra moeda, com necessidade transacional, e também uma moeda com mais estabilidade. Não pode haver tanta volatilidade e interesse especulativo sobre algo que será usado para transações”,  declara Sharma.

Conforme observado pelo investidor, a mania de dinheiro fácil vista no bitcoin tem sido um desserviço para a criptomoeda primária. Mas o gestor de fundos acredita que entre 3 e 5 anos o BTC chegará a um nível maior de estabilidade. 

A breve história do dólar americano 

Não apenas o bitcoin, mas a história mostra como a dominância do dólar está enfraquecendo. 

Só para exemplificar, nos últimos 600 anos, seis moedas conseguiram se destacar frente a outras, cada uma com um reinado de aproximadamente um século, e a moeda dos EUA já ultrapassou esse tempo. 

Ao olhar a cronologia da era Dólar, vemos que ela começou na Europa no século XV, com  a moeda de prata que utiliza no nome “thalers”. 

O thaler era uma moeda utilizada principalmente no império Austro-Húngaro e ganhou popularidade por possuir uma alta qualidade e pureza na prata. 

A moeda chegou nos Estados Unidos e ganhou força como dinheiro universal logo após a guerra de Independência em 1786. 

Com a grande demanda em torno do dinheiro, o thaler virou papel-moeda que tinha um lastro em ouro e que poderia ser trocado em qualquer banco.

No entanto, com a criação do Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (FED), apenas os bancos tinham o poder de realizar a troca do dinheiro e em 1971. O lastro do dólar chegou ao fim com o rompimento do “Acordo de Bretton Woods”. 

Nesse cenário, a confiança em torno do dinheiro sai do metal amarelo e passa a ser exclusivamente na capacidade do governo em pagar suas dívidas. 

E é justamente essa a preocupação atual

Com os Estados Unidos aumentando cada vez mais as taxas de juros e a inflação norte-americana cada vez maior, o dólar pode estar no fim de seu ciclo e a grande dúvida fica sobre qual moeda será a vencedora clara dessa disputa tão importante.  Afinal, o dólar não para de minar a confiança dos investidores com excessos de impressão de dinheiro do FED nos últimos anos. 

Apostando no bitcoin, Sharma apontou que as quedas, por mais que tragam algum nível de preocupação para os investidores, são necessárias para o fortalecimento de bons ativos. O empresário utilizou o exemplo da Amazon. 

A empresa de grande sucesso sofreu grandes perdas durante a bolha da internet, mas sobreviveu e se tornou uma das mais importantes no setor de tecnologia da atualidade. 

Com nenhuma moeda fiduciária mostrando força para ocupar a cadeira líder, o BTC aparece como uma oportunidade única, em período de acumulação desde 2009. 

Além disso, um dinheiro descentralizado que, mesmo com volatilidades, mostrou um forte crescimento de valor nos últimos anos e está livre das impressoras governamentais, merece a atenção do mundo. 

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