O atual presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA – Gary Gensler – afirmou que a agência colaborará com organizações governamentais para alcançar “importantes objetivos de política pública” no mercado de criptomoedas.
Seus comentários vieram logo após o presidente dos EUA – Joe Biden – assinar a primeira ordem executiva sobre os ativos digitais.
A diretiva, a ser assinada pelo presidente Joe Biden, reconheceu o desenvolvimento da indústria de ativos digitais ao longo dos anos e delineou como ela poderia beneficiar as autoridades americanas e os cidadãos do país.
Vale ressaltar que o foco principal do documento é a proteção dos investidores ao lidar com criptomoedas, além de mitigar o uso da classe de ativos em transações ilícitas.
Outras prioridades que a política nacional dos EUA deve focar incluem:
“estabilidade financeira, liderança dos EUA no sistema financeiro global, competitividade econômica, inclusão financeira e inovação responsável”.
O presidente da SEC, Gary Gensler, foi ao Twitter para compartilhar seus pensamentos sobre o assunto.
Ele afirmou que espera fazer parcerias com “colegas de todo o governo” para atingir certos objetivos no setor.
Semelhante à Casa Branca, ele destacou a proteção dos clientes e a proteção contra atividades ilícitas como prioridades.
“Hoje, @POTUS assinou uma Ordem Executiva sobre criptoativos. Estou ansioso para colaborar com colegas de todo o governo para alcançar importantes metas de políticas públicas: proteger investidores e consumidores, proteger contra atividades ilícitas e ajudar a garantir a estabilidade financeira.”
— Gary Gensler (@GaryGensler) 9 de março de 2022
Exchanges de criptomoedas
No início deste ano, Gensler opinou que os reguladores financeiros americanos deveriam supervisionar diretamente os locais de negociação de ativos digitais.
Em sua opinião, esse monitoramento adicional deve ser imposto até o final de 2022, pois concederá aos investidores mais proteção ao lidar com bitcoin e altcoins.
“Pedi à equipe que analisasse todas as maneiras de colocar essas plataformas dentro do escopo de proteção ao investidor.
Se as plataformas de negociação não entrarem no espaço regulado, seria mais um ano de vulnerabilidade do público”, afirmou.
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