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Presidente de El Salvador mantém popularidade em alta apesar de economia em queda

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O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, está com a popularidade em alta, mesmo com a queda do bitcoin no mercado de criptomoedas.

Em primeiro lugar, Bukele apostou no criptoativo, em setembro passado (2021), quando o colocou como moeda legal em El Salvador e, consequentemente, investiu muito dinheiro na criptomoeda. 

Após um ano de sua implantação e US$ 107 milhões depois, seu investimento não está valendo a pena. A partir dos cálculos, o país da América Central perdeu mais de US$61 milhões com as compras do bitcoin.

Além disso, dados do site Nayib Tracker, informam que muitos cidadãos salvadorenhos ainda não utilizam o BTC em seu dia-a-dia. Em síntese, a economia do pequeno país também não está indo muito bem.

Com isso, o FMI fez um alerta no qual informa que a economia de El Salvador crescerá apenas 1,7% em 2023, o que parecerá um prenúncio de recessão. 

Presidente de El Salvador e sua popularidade

Entretanto, mesmo com previsões não otimistas sobre o futuro financeiro do país, a popularidade do presidente não é afetada. De acordo com pesquisa do CID Gallup, divulgada na quinta-feira (13), Bukele possui os mais altos índices de aprovação da América Latina entre os países entrevistados. 

“Aprovação da atuação dos presidentes latino-americanos”.

O CID Gallup, empresa de consultoria situada na Costa Rica, entrevistou 1.200 cidadãos de 13 países latino-americanos. Após a compilação dos dados se confirmou que o presidente Bukele assumiu a frente como o mais popular, com um índice de aprovação de 86%.

Bukele se destacou frente a líderes das principais economias latino-americanas, como México e Argentina. Contudo, é válido ressaltar que a pesquisa não inclui todos os países da região latino-americana.

Seja como for, a pesquisa pegou de surpresa os observadores políticos de fora de El Salvador, considerando os relatos de distúrbios civis existentes no país. Em 2021, por exemplo, os salvadorenhos foram às ruas várias vezes para protestar contra a Lei Bitcoin e seu presidente. 

E Nayib Bukele, o que faz?

O líder da nação salvadorenha, recebeu críticas por todos os lados, desde os legisladores dos EUA, que chamaram a Lei do Bitcoin de “aposta descuidada”, até o Banco Mundial e ao FMI. 

“Nu.”

A Lei Bitcoin, em vigor no país da América Central, exige que as empresas aceitem a maior criptomoeda se tiverem os meios tecnológicos para fazê-lo. 

Para garantir a adesão, o governo do país incentivou os cidadãos a usar o criptoativo, dando-lhes US$30 em bitcoin por meio de uma carteira digital emitida pelo Estado. 

No entanto, muitos salvadorenhos, à época, não estavam interessados ​​em bitcoin e as empresas do país estavam relutantes em aceitá-lo. 

Ademais, El Salvador, se encontra, muitas vezes, na lista dos países mais assassinos do mundo. A partir disso, Bukele deu início a uma dura repressão, prendendo supostos membros de gangues, mandando mais de 53.000 deles na prisão. 

Por fim, esse movimento ousado foi elogiado pelos salvadorenhos, que dizem que o país passou a ser mais seguro. No entanto, é fortemente criticado por grupos de direitos humanos, que alertam que esse tipo de ação é insustentável, e que pode resultar em uma crise nas prisões do país. 

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