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Primo Rico compra R$ 1 milhão em ETH e busca se expor à NFTs e cripto-jogos

Primo Rico - Ethereum (ETH)

Thiago Nigro, o maior influenciador sobre finanças do mundo, mais conhecido na internet como Primo Rico, começou recentemente a se expor ao mercado de criptomoedas de forma mais agressiva, e recentemente realizou a compra de R$ 1 milhão em ETH, moeda nativa da rede Ethereum, em um episódio da série Rumo ao Bilhão.

Nigro se mostrou especialmente entusiasmado com o mercado de NFTs, cripto-jogos e DeFi nas últimas semanas, criando um canal para comentar exclusivamente sobre este nicho de mercado, o Primoverso.

Em especial, Nigro demonstrou muito interesse na rede Ethereum, a principal plataforma para a execução de contratos inteligentes e Aplicações Descentralizadas (Dapps). Como a moeda nativa da rede é demandada para se pagar as altas taxas da blockchain, investir no ETH é uma maneira de se expor no mercado de cripto-ativos de maneira diversificada.

“Eu vejo muita gente falando de NFT, e é um mercado empolgante demais. Você quer se expor a NFT. Aí você pensa: “vou lá no OpenSea comprar um NFT? Vou comprar uma obra de arte? Vou comprar uma coleção? Vou investir em um joguinho não sei o que lá?”

O que acontece é que é muito difícil você acertar a obra de arte que vai se valorizar […]

Só que, o Ether é praticamente a unidade contábil do mundo do NFT. Algo como 90% do mercado de NFT utiliza a Ethereum de alguma forma.”

No episódio #35 da série Rumo ao Bilhão, Nigro diminuiu a sua exposição a ativos do mercado financeiro tradicional, para realizar a compra na Biscoint, exchange que ele também é sócio. Em seguida, parte dos ativos foram enviados para a carteira Metamask.

Ethereum é tudo isso mesmo?

A rede Ethereum surgiu há 6 anos sob a liderança de Vitalik Buterin com o objetivo de ser um “computador do mundo”, uma rede aberta desenhada para permitir a execução de contratos inteligentes e aplicações descentralizadas de modo eficiente.

Apesar das pertinentes críticas com o nível de centralização da rede, tanto no desenvolvimento de código, implementação de soft e hard forks, governança e dificuldade histriônica de um usuário executar um full node (o que diminui a segurança, a descentralização e a soberania dos usuários), muitos imaginaram que estes problemas seriam eventualmente resolvidos conforme valor fosse agregado ao protocolo.

Nos primeiros anos de existência da rede, o criador do Ethereum afirmou que “[as taxas] do dinheiro da internet não deveriam custar mais que US$ 0,05 por transação”, no que foi para a época uma crítica ao Bitcoin.

Atualmente, nos picos de movimentação da rede, é fácil que as taxas cheguem a algumas dezenas de dólares. A grande verdade é que descentralização custa caro, como descrito pelo próprio Vitalik no texto Trilema da Blockchain. 

Como consequência, a rede Ethereum está atualmente lotada com transações de NFTs (pense o que quiser sobre imagens digitais sendo vendidas por fortunas) e tokens de qualidade duvidosa. Como consequência, concorrentes mais centralizados e menos custosos estão sendo utilizados como alternativas para tokenização e execução de contratos inteligentes, como a rede BSC, que utiliza o protocolo de Proof of Stake Authority, que é abertamente centralizado (e não há nada de errado nisso, desde que seja explícito).

Para a rede Ethereum escalar para o mundo, será necessário que haja uma maneira viável, provavelmente em camada 2, para resolver os seus problemas de escalabilidade. E segundo, que haja de fato demanda real para seus recursos, que possam ser executados com maior segurança e melhor experiência de usuário do que serviços centralizados, caso contrário, não há porque usuários migrarem para aplicações descentralizadas.

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