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Proposta de Andrew Yang de ‘dar dinheiro a todos’ se assemelha à OneCoin

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Imagem: Reprodução/Youtube

Andrew Yang, candidato democrata à presidência dos Estados Unidos em 2020 e pró-bitcoin está sendo criticado pela comunidade cripto após prometer que dará US$ 1.000 mensalmente a todos os cidadãos maiores de 18 anos.

O programa se baseia em uma forma de renda básica universal (UBI, na sigla em inglês) que Yang chama de “Dividendo da Liberdade”.

O democrata argumenta que sua proposta impulsionaria a economia e tornaria um pouco mais fácil para as famílias pagarem suas contas.

No sábado (16), o candidato que planeja regulamentar as criptomoedas se eleito, publicou uma frase no Twitter sobre sua proposta de renda básica. O post, no entanto, gerou um forte debate na rede social:

“Estou literalmente tentando dar dinheiro para todo mundo”, disse o empreendedor de 44 anos.

I’m literally trying to give everybody money.

— Andrew Yang? (@AndrewYang) November 16, 2019

Em resposta à declaração de Yang, Samson Mow, CSO da Blockstream disse que ele deveria ser específico em contar que “está dando um decreto, não dinheiro”.

Atualmente, os EUA se encontra com uma dívida nacional de US$ 23 trilhões que continua a se expandir. Por isso, a proposta do democrata não foi recebida com aplausos.

Travis Kling, diretor de investimentos do Ikigai Fund e que recentemente chamou o bitcoin de ‘bebê X-men’, compartilhou o tweet de Yang com os dizeres:

“O Bitcoin é uma fonte de suprimento não soberana, limitada, global, imutável, descentralizada e digital de valor. É uma apólice de seguro contra irresponsabilidade das políticas monetária e fiscal dos bancos centrais e governos em todo o mundo.”


Frente à situação, o Cointelegraph comparou a proposta de Yang com esquemas de pirâmide financeira que desmoronaram, como o OneCoin que levantou cerca de US$ 4,4 bilhões.

Segundo o site, colocar mais unidades de uma moeda infinitamente inflável nas mãos dos consumidores se parece muito com o esquema ponzi internacional conhecido pela inflação arbitrária de sua oferta.

Em 2016, Ruja Ignatova, cofundadora do esquema, anunciou que dobraria os fundos dos clientes da empresa “como um sinal de agradecimento a todos que acreditaram no conceito da OneCoin”.

Se você já conhece a história, não é preciso dizer o que aconteceu depois: O esquema desmoronou e os clientes ficaram com todo o prejuízo.

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