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Quais as perspectivas para o bitcoin e outras criptomoedas em 2023?

Mark Cuban diz que movimento DeFi o faz lembrar dos primeiros dias da internet

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Analistas da LoopiPay, Foxbit, Rispar, ABFintechs, Transfero e TC avaliam o mercado em 2022 e projetam retomada positiva no próximo ano.

Segundo Ricardo Bechara, CEO da LoopiPay, as perspectivas são de muito mais desenvolvimento de utilidade para NFTs, como venda de ingressos, por exemplo. “Novos jogos P2E saindo também, que passaram os últimos dois anos sendo desenvolvidos. Sem dúvida, será um ano de muito desafio de segurança e utilidade para o cripto como um todo”, avalia.

Isac Honorato, embaixador e influenciador da exchange Foxbit, revela que suas perspectivas estão alinhadas com seu foco, que é a utilização da tecnologia do bitcoin e de outras criptomoedas no dia a dia das pessoas para solucionar problemas reais. “Existem diversos sinais de que a adoção destas tecnologias está crescendo e soluções B2B. Vejo estes pontos em uma tendência constante de alta que deve seguir crescendo”, aponta Honorato.

Para ele, sobre desempenho de preço, tudo pode acontecer, mas também observa que há sinais de que a formação de um fundo local possa estar próxima. “São vários dados macro e microeconômicos que defendem a tese de que ‘o pior já passou’. Então, minha expectativa profissional é positiva para 2023, no que se refere a mercado. Devemos começar a ver uma recuperação de preço nos próximos meses, caso nenhum novo ‘cisne negro’ surja na indústria”, pontua Honorato.

Rafael Izidoro, CEO e fundador da Rispar, concorda que o ano tenha sido marcado pelo Bear Market,  tomando proporções nunca vistas anteriormente neste mercado, mas também traz outra visão: “Quando olhamos apenas para o desenvolvimento em tecnologias e novos produtos, o cenário se inverte completamente. Tivemos diversas inovações e mudanças bastante aguardadas, como a mudança do algoritmo do Ethereum de Proof-of-work para proof-of-stake”, complementa. 

Além disso, o executivo pontua que, em momentos de crise, o foco volta-se à criação de soluções inovadoras, por isso, acredita que 2023 trará novos produtos com mais segurança e transparência.

“A tão esperada regulação do mercado ao redor do mundo (e no Brasil) também é um ponto crucial para a retomada do mercado institucional, que pode acabar puxando uma nova corrida, fazendo os valores voltarem ao patamar do final do último ano”, finaliza Izidoro, que aposta em um ano promissor para o mercado de criptoativos.

Para a Associação Brasileira de Fintechs – ABFintechs, o ano de 2023 promete grandes mudanças na regulamentação. Em termos administrativos, espera-se que regras sobre autorização e licença dos operadores de ativos digitais, assim como definição de políticas de segurança da informação e proteção de dados também sejam publicadas como exigências fundamentais de governança dos operadores, pois essa regulamentação coloca o Brasil em posição de vanguarda, gerando maior possibilidade de atrair investidores para o país.

“O Banco Central cada vez mais tem buscado promover inovação nos meios de pagamentos, requerida pela acelerada transformação digital em andamento na economia global. Além disso, criou o Grupo de Trabalho Interdepartamental “GTI Tokenização” para avaliar tokenização  de ativos financeiros como ferramenta, já que atualmente é a aplicação mais latente das tecnologias DLTs, gerando mais segurança, confiança e transparência. Estamos acompanhando de perto os debates nas comissões e também contribuindo para esse debate” comenta Julien Dutra, Coordenador do GT de Criptoeconomia da ABFintechs.

De acordo com Pedro Mace, Head de DeFi da Transfero, mesmo que o mercado de criptomoedas esteja passando por ciclos claros de euforia e depressão, a tendência do setor é de crescimento. “Em 2022, empresas consolidaram valorizações exorbitantes de investidores com medo de passar uma oportunidade bilionária. Ao decorrer do ano, a irracionalidade do mercado se dissipou, o que é considerado comum. Para 2023, a perspectiva é de crescimento principalmente no mercado on-chain”, pontua.  “Para quem está de olho nesse mercado, Bitcoin, e possivelmente Ethereum estarão em evidência. Por mais que ETH tenha competidores, ambas estão avançadas nas suas curvas de crescimento exponencial e não as vejo sendo substituídas. Ethereum não tão cedo, Bitcoin, por outro lado, é irreproduzível”, finaliza Mace.

Para Jorge Souto, co-head de cripto do TC, 2022 foi um ano complicado, mas é difícil que 2023 seja pior. Souto aponta que, a médio prazo, a baixa liquidez dos ativos pode dificultar o surgimento de tendências, permitindo, assim, a volatilidade de curto prazo.  Segundo ele, 2023 abrirá espaço para as DeFis (finanças descentralizadas) na preferência dos investidores. Entre as moedas que podem se destacar no próximo ano, o especialista aponta as cinco principais: 

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