De acordo com os últimos relatórios da Receita Federal (RF), as instituições voltaram a quebrar recordes de compra de criptomoedas no Brasil.
A organização registrou que quase 42.000 empresas compraram algum tipo de criptoativo durante o mês de outubro, um novo recorde que derruba os 40.161 que declararam ter comprado criptomoedas durante o mês de setembro.
No entanto, o número de indivíduos que compraram criptoativos durante o mesmo período caiu para 1.265.818 dos quase 1,5 milhão registrados em setembro.
Esse novo recorde sugere que as instituições vêm acumulando em suas tesourarias aproveitando os preços baixos que o mercado apresenta.
Como em outras oportunidades, os relatórios também incluem dados sobre o número de transações registradas e os valores trocados por cada token.
Seguindo a tendência dos meses anteriores, o USDT do Tether, a stablecoin atrelada ao dólar, foi o token usado para liquidar mais fundos no Brasil em outubro.
Quase US$ 1,8 bilhão de dólares foram transacionados usando USDT em quase 119.366 operações.
Essa popularidade é aprimorada ainda mais pela funcionalidade que terceiros oferecem para conectar o USDT ao sistema financeiro tradicional.
Em 22 de outubro, a Smartpay, uma empresa provedora de serviços com criptomoedas, integrou seus serviços com a Tecban, uma provedora brasileira de caixas eletrônicos, para permitir que os usuários convertam USDT em moeda fiduciária.
No entanto, o Bitcoin (BTC) ainda registrou o maior número de transações, com 1,34 milhão, nas quais foram movimentados US$ 190,2 milhões.
Uma stablecoin indexada ao real, o BRZ, registrou o segundo maior número de operações de 693.086.
Essas operações foram feitas principalmente através da FTX, segundo relatos, e não há certeza se esse volume será absorvido por outros mercados disponíveis.
USDC e ETH completam as cinco principais moedas com o maior volume liquidado.