Quênia vai minerar Bitcoin em novo acordo com Marathon Digital

Quênia - África - Bitcoin, criptomoedas

A Marathon Digital Holdings, a maior mineradora de Bitcoin (BTC) do mundo, anunciou um acordo de colaboração com o governo do Quênia. Notavelmente, a Marathon deve iniciar operações de mineração em larga escala no país africano.

A informação foi publicada pelo CEO da Marathon, Fred Thiel, em seu perfil no X:

“Assinado! O Quénia e @MarathonDH assinam um acordo histórico para rentabilizar a energia subutilizada em todo o Quênia e desenvolver conjuntamente projetos tecnológicos.”

O comunicado de imprensa do Quênia destaca explicitamente a intenção em monetizar recursos energéticos do país, que deverão ser direcionados para a mineração de Bitcoin, a maior criptomoeda do mercado.

“Marathon Digital Holdings, líder global no aproveitamento da computação de ativos digitais para apoiar a transformação energética, celebrou um acordo com o Ministério da Energia e Petróleo da República do Quénia (“MOEP”) para apoiar a utilização de energia e otimizar projetos de energias renováveis ​​em toda a República do Quénia. 

A parceria sublinha o compromisso da Marathon em apoiar o crescimento sustentável do sector energético e faz parte da estratégia mais ampla da Empresa para diversificar as suas operações globalmente.”

Também foi informado que a parceria deve trazer US$ 80 milhões em investimentos para o país. Notavelmente, é esperado que o Quênia se torne o próximo país a acumular bitcoin como ativo de reserva, seguindo o passo de outros governos, como El Salvador e o estado do Wisconsin, Estados Unidos.

Mineração de Bitcoin e energia

A mineração de Bitcoin é uma atividade de uso intensivo de energia. Atualmente, a mineração da criptomoeda consome mais eletricidade que grandes países, como a Argentina. Por conta deste fato, a mineração já foi criticada no passado, devido a seu suposto impacto ambiental.

No entanto, a mineração está na verdade sendo capaz de monetizar energia que seria de outra forma desperdiçada. No Texas, mineradoras de Bitcoin estão firmando acordos com as produtoras elétricas, de modo a otimizar a produção de energia, consumindo mais em momentos de baixa atividade, e reduzindo as operações nos momentos de pico.

Por sua vez, também é possível monetizar energia de outras fontes, como de plataformas de extração de gás natural, que queimam toneladas de gás todos os anos. Isto potencialmente pode ser feito no Quênia, visto que a Marathon firmou acordo com o Ministério da Energia e Petróleo do país.

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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