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‘R$ 600 milhões em bitcoin pagaram por matérias contra Bolsonaro’, diz deputada em meio à briga com filhos do presidente

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Imagem: Reprodução Instagram/Joice Hasselmann

Joice Hasselmann, Deputada Federal pelo PSL no Paraná, disse nesta segunda-feira (21), que “uma grande revista” teria recebido R$ 600 milhões em Bitcoin para articular uma série de matérias contra o atual presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018.

A declaração aconteceu durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, onde Hasselmann também deu a entender que as reportagens não teriam sido publicadas devido à sua denúncia, feita pela primeira vez durante a corrida pela presidência do Brasil.

Mais cedo, em entrevista na Rádio Jovem Pan, a deputada afirmou que o pagamento teria sido efetuado à revista, mas mudou o discurso à noite, no Roda Viva, dizendo que o pagamento em bitcoin teria sido bloqueado.

Na época das eleições, a deputada insinuou que a revista em questão seria a Veja, mas a denúncia foi concretizada durante o programa transmitido ontem na TV Cultura:

“Não é só  Veja, são vários veículos”, disse Hasselmann.

Em fevereiro desse ano, a deputada disse ao programa Pânico, da Jovem Pan, que sabia “quem entregou o dinheiro e como foi feita a transação”.

Contudo, nunca foram apresentadas provas do fato nem foi feita uma denúncia às autoridades brasileiras. Segundo Hasselmann, ela fez papel de “jornalista”.

As controvérsias em seu discurso não são uma novidade para a deputada, que contou uma versão diferente em 2018, na qual declarou que o pagamento à revista teria sido efetuado em dinheiro, “nota sobre nota”, em uma reunião que tratava de “assassinar a reputação de Jair Bolsonaro”.

Hasselmann está em uma briga intensa com a família Bolsonaro devido a disputa entre o presidente e seu partido, PSL, pelo controle do Fundo Partidário.

A deputada afirma continuar do lado de Jair Bolsonaro, mas revelou na entrevista da Jovem Pan que tem uma briga antiga com Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, afirmando que ele “quebra constantemente o decoro” e que ele “não tem e nunca teve” seu respeito.

Segundo ela, Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro são líderes de uma rede especializada em campanhas de difamação e notícias falsas usando aplicativos de mensagens.

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