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“Real Digital está se tornando uma referência mundial”, afirma diretor do Banco Central

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A greve dos servidores do Banco Central do Brasil chegou ao fim e, aparentemente, a produção do Real Digital voltou a todo vapor.

Em uma entrevista recente à Exame, Fábio Araújo, diretor do Banco Central à frente do projeto, pontuou que o Real Digital está se tornando referência mundial.

A CBDC do Brasil já foi apresentada para vários países e estes se mostraram interessados pela tecnologia. 

Uma das maiores “propagandas” feitas quando se fala no novo sistema é a facilidade de envio de valores para o exterior, assim como mais segurança aos usuários.

Portanto, além da “internacionalização” da solução brasileira, o Real Digital tem chamado a atenção e garantido bons elogios.

Vale lembrar que a ideia do Real Digital vem em direção ao crescimento da popularidade das criptomoedas. 

Assim, a ideia surgiu após a primeira medida do Banco Central do Brasil para conter o crescimento do bitcoin, a chegada do PIX.

Um ambiente similar ao das criptomoedas

De acordo com o diretor do Bacen, a expectativa é que a CBDC brasileira seja criada em um ambiente similar ao das criptomoedas. 

Com isso, especialistas em tokenização e programadores em blockchain poderão utilizar a rede para a criação de inovações bancárias.

Outro ponto destacado é a intenção da criação de um projeto de stablecoin. Uma opção mais segura do que as já existentes. 

A ideia vem de encontro com a certeza de que o Real Digital terá paridade com a nota em espécie e seu valor será “estável”.

A primeira fase de testes do Real Digital já começou

A greve dos servidores atrasou o cronograma de lançamento previsto pelo Bacen, anteriormente indicado para o final deste ano. 

Agora, a estimativa para o lançamento é para 2023 e Fábio Araújo confirmou tal informação.

Mesmo sendo lançado mais tarde, a primeira fase de testes do Real Digital já está acontecendo. Destinada a parceiros, tal fase visa reunir ideias para elaborar uma tecnologia mais segura e ampla.

Vale lembrar que a Aave e outras empresas estão envolvidas no desenvolvimento da CBDC. O Banco Central fez a escolha das mesmas em março deste ano.

Assim, o Bacen espera que, com a criação de uma moeda digital, garanta-se uma fácil distribuição de dinheiro para a população e pagamentos digitais mais presentes.

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