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setembro 10, 2024 
3 min. 
Stuart Alderoty, diretor jurídico da Ripple, criticou os reguladores financeiros dos Estados Unidos, acusando-os de usar o mercado de criptomoedas como bode expiatório para problemas relacionados à lavagem de dinheiro.
Em uma publicação na rede social X, Alderoty destacou a discrepância entre a supervisão da indústria blockchain e os sistemas financeiros tradicionais, afirmando que instituições como o Federal Reserve de Nova York também estiveram envolvidas em transferências milionárias.
“Alguns afirmam que a lavagem de dinheiro é um problema exclusivo das criptomoedas. Isso não é verdade. Basta perguntar ao Federal Reserve de Nova York, que permitiu que centenas de milhões de dólares passassem sem restrições”, declarou Alderoty.
John Deaton se junta ao coro dos críticos
John Deaton, advogado especializado em XRP, também criticou as autoridades dos EUA, com destaque para a senadora Elizabeth Warren, por sua postura crítica em relação às criptomoedas.
Em entrevista à WBUR, Deaton sublinhou que menos de 1% do Bitcoin e de outras criptos são usados em transações ilícitas, uma porcentagem bem inferior à observada em instituições financeiras tradicionais.
Além disso, Deaton fez referência a dados da ONU sobre Drogas e Crime, que indicam que os principais bancos dos Estados Unidos estão envolvidos na lavagem de valores entre US$ 800 bilhões e US$ 2 trilhões anualmente.
Citando casos como o do HSBC, que teria lavado US$ 900 milhões para cartéis de drogas, Deaton acusou JPMorgan, Bank of America, Wells Fargo e Deutsche Bank de serem os verdadeiros responsáveis pela lavagem de dinheiro global.
Em resposta às críticas de Warren, Deaton esclareceu seu papel na indústria cripto, afirmando que, ao contrário do que foi insinuado, ele não é um bilionário, mas sim um advogado que processou a SEC e denunciou práticas questionáveis por parte de grandes fundos do setor.
O político também destacou sua atuação na representação de 75.000 titulares de tokens e pequenos investidores em litígios contra a SEC, defendendo seus direitos e promovendo investigações sobre conflitos de interesse na agência reguladora.
