Renan Bolsonaro, o quarto filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, deve ser convocado para depor na CPI das Pirâmides Financeiras com Criptomoedas. O pedido foi feito pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) durante sessão na câmara.
Renan Bolsonaro promoveu nas suas redes sociais o Myla Metaverse, criptoativo supostamente focado na tecnologia do metaverso. O token, como a maioria dos criptoativos, despencou de valor desde então.
O Myla Metaverso surgiu durante o boom de jogos play-to-earn (jogue para ganhar). Entre as mecânicas do game, Jair Bolsonaro aparece lutando contra adversários políticos, como ministros do STF.
Muitos desses jogos desapareceram ou perderam muita relevância, visto que se baseiam em modelos de recompensa insustentáveis.
Recentemente, Renan foi alvo de uma operação policial na sua residência no Distrito Federal. Ainda não está claro se a operação está relacionada com a promoção de criptoativos.
O deputado Glauber Braga afirmou que deve apresentar requerimento para que o filho do ex-presidente possa ser ouvido durante a comissão.
“Eu não posso me adiantar a uma posição de que a operação de hoje tem a ver com uma reação direta com criptomoedas, com pirâmides financeiras. Sem investigação, não podemos ir por esse viés.”
Famosos e CPI das criptomoedas
Uma série de personalidades estão sendo intimadas por meio da CPI das criptomoedas. Muitos deles utilizaram sua influência para promover criptoativos em suas redes sociais.
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho foi convocado a aparecer na CPI. No entanto, a defesa do jogador alegou que ele não foi devidamente notificado. Ronaldinho pode ser conduzido coercitivamente, caso siga ignorando o pedido de comparecimento.
Mesmo com os diversos projetos insustentáveis que surgiram no setor de criptoativos, o mercado segue com uma capitalização trilionária, promovendo liberdade financeira e econômica para centenas de milhões de pessoas em todo o mundo.