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Saiba como criar sua própria criptomoeda

O advento das criptomoedas veio para transformar o sistema financeiro, e se você está pensando em usá-las em uma startup ou até mesmo criar uma moeda digital como uma sátira, como fez Jackson Palmer, o criador da Dogecoin, aqui estão as informações que você precisa saber.

  1. Criptomoeda x Token

Antes de criar sua criptomoeda, é preciso entender a diferença entre moeda fiat, criptomoeda e token.

Diferente das moedas fiduciárias, como real ou dólar, as criptomoedas são moedas digitais que dependem da criptografia para gerar novas unidades e confirmar transações.

Mas criptomoedas são comumente confundidas com tokens. No entanto, existem algumas diferenças entre eles:

2. Criando sua própria blockchain

O próximo passo é construir a sua própria blockchain — ou um hard fork, que é uma bifurcação de uma blockchain já existente, como é o caso do Bitcoin Cash, Litecoin e Bitcoin Gold, que surgiram como uma bifurcação na blockchain do Bitcoin, através da alteração de seu código aberto.

Mas antes disso, você precisa saber qual a finalidade do seu projeto, para que os nós participantes concordem em quais transações podem ser consideradas legítimas e adicionadas ao bloco.

Mecanismos de consenso são protocolos que realizam este processo. Existem vários tipos para escolher, tudo depende do objetivo do seu projeto.

Agora sim, você está pronto para criar a plataforma blockchain de sua criptomoeda!

Para realizar esta tarefa, você precisará entender um pouco de programação, ou contar com a ajuda de um desenvolvedor experiente.

Também existem empresas que podem criar uma blockchain para você, são as chamadas BaaS (Serviços de Blockchain, em português). Essas empresas oferecem diversas soluções de blockchain para diferentes necessidades de negócios. Algumas delas são:

Mas caso você decida construir sua blockchain a partir do zero, este é o próximo passo:

3. Projete os nós

Poderíamos imaginar os nós como os tijolos que compõe uma parede, que seria a blockchain. Esses nós são dispositivos conectados à Internet.

Eles suportam a rede através da execução de diversas tarefas, desde armazenamento de dados até verificação e processamento de transações, e são primordiais para a eficiência, suporte e segurança da plataforma.

Existem três tipos de blockchain:

Os nós que você empregará em sua plataforma dependem do tipo de blockchain que escolher criar. Em seguida, decida se eles serão hospedados na nuvem, no local, ou em ambos.

Depois, selecione e adquira os detalhes de hardware necessários, como processadores, memória, tamanho de disco, etc. E então escolha um sistema operacional, como Ubuntu, Windows, Red Hat, Debian, CentOS, ou Fedora.

4. Estrutura interna da blockchain

Aqui, é preciso tomar muito cuidado, pois alguns parâmetros não podem ser alterados assim que a blockchain estiver ativa.

5. APIs

API, ou Interface de Programação de Aplicativos, é o que vai permitir que todo o processo de transação, recebimento e emissão de pagamentos, transações com criptomoedas e gerenciamento de dados seja possível.

Atualmente, as Blockchains possuem várias APIs para diferentes funcionalidades. Aqui estão algumas delas:

6. Interface

Uma interface bem-feita garantirá uma boa comunicação entre sua blockchain e os participantes.

Para isso, é preciso considerar detalhes como o front-end e linguagens de programação como HTML5, CSS, PHP, C #, Java, Javascript, Python, Ruby.

Bancos de dados externos, web, e-mail e servidores FTP também são essenciais.

7. Legislação

Por último, mas não menos importante, é preciso estar atento às leis. O processo de regulamentação de criptomoedas no Brasil e no mundo ainda anda à passos de tartaruga, mas não deixe de se manter atualizado sobre o assunto, é sempre melhor evitar problemas com as autoridades.

Feito isso, restará apenas a “simples” tarefa de convencer as pessoas a usarem sua criptomoeda, tornando-a relevante para o mercado.

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