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São Paulo terá caixa eletrônico de bitcoins a partir de hoje, confira

A partir de hoje (06), São Paulo terá um caixa eletrônico que permite comprar e vender Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas usando Reais.

A iniciativa vem da empresa americana Coin Cloud, maior rede de ATMs de BTC bidirecionais do mundo.

Até o final de novembro, serão 11 máquinas no país, com uma inauguração por semana.

A primeira máquina será instalada na Zona Sul de São Paulo, no Sheraton WTC SP, no lobby do hotel, onde já há caixa eletrônico tradicional. conforme reportou o Valor Investe.

Os caixas vão ser instalados em bairros de São Paulo, como Jardins, Itaim bibi, Pinheiros e Brooklin, mais uma em Sorocaba e outra em Alphaville.

Por enquanto, no Rio de Janeiro será instalado um ATM na Barra da Tijuca.

Os caixas vão negociar 29 ativos digitais, como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Litecoin (LTH) e Ripple (XRP), além de stablecoins como Tether (USDT) e outras.

O valor mínimo para as transações é de R$10 para compras e de R$50 para vendas, e as operações poderão ser feitas apenas em dinheiro em espécie.

Ao comprar criptomoedas pelo caixa, os ativos vão ficar armazenados no serviço de carteira digital da Coin Cloud.

A empresa informa que a wallet não tem taxa de custódia e que as chaves privadas ficam com o cliente. A carteira está disponível para Andoid e iOS.

O Brasil será o primeiro país fora dos EUA, a ter um caixa eletrônico da Coin Cloud. Segundo o CEO da empresa, Chris McAlary, isso deve popularizar o bitcoin ainda mais.

“Acompanhei de perto os índices de negociação nos últimos anos, e sempre me surpreendi em ver que depois do dólar e do euro, o real aparecia com força. Isso só pode indicar uma demanda forte”, declara Chris McAlary.

Atualmente no mundo exite 11.500 caixas eletrônicos que suportam criptomoedas, fabricados e geridos por mais de 40 empresas.

De acordo com o site Coin ATM Radar, mas a grande maioria deles (cerca de 65%) são unidirecionais, ou seja, permitem apenas vendas.

A responsável pelo desenvolvimento de negócios internacionais da Coin Cloud, Isabela Rossa, diz que a pandemia impulsionou um processo de digitalização e fez a média de transações da empresa crescer 50%.

“A adoção de criptos cresceu no Brasil nos últimos anos, mas metade da população ainda é paga em dinheiro físico. Parte do poder de nosso produto é servir esse público, que corre o risco de ficar para trás – e ter de pagar mais por isso – conforme o mundo se move para o digital”, afirma Rossa.

Isabela acrescenta que está nos planos uma expansão da operação brasileira para Belo Horizonte, Brasília e Goiânia, além de outras cidades no Estado de São Paulo.

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