Um relatório divulgado pela equipe de pesquisas da exchange de criptomoedas BitMEX concluiu que o bitcoin não teria resistido por tanto tempo sem as melhorias na escalabilidade da rede.
Depois de realizar testes na rede do Bitcoin Core, com 35 downloads iniciais de bloco (IBDs) e observando o tempo que leva a sincronização de nós da rede, foi possível observar o crescimento e desenvolvimento que ocorreu nos últimos dois anos.
Os aprimoramentos do software utilizados no teste foram lançados de 2012 a 2019, confirmando a teoria de que mesmo com os novos hardwares disponíveis, as versões anteriores do bitcoin teriam um desempenho terrível.
Portanto, segundo a equipe de pesquisa da BitMEX:
“Sem os aprimoramentos do software, uma sincronização inicial hoje poderia ser quase impossível.”
Sobre as soluções de escalabilidade implementadas na rede, o time afirma que foi um fator significativo nas melhorias da rede:
“Os resultados mostram uma melhoria considerável e consistente no desempenho do software, mas também um alto grau de variação”, diz o documento.
Segundo o relatório, desde 2012 houve uma grande melhora na velocidade da rede a cada nova versão de software.
A atualização ‘libsecp256k’ em 2016 foi apontada como a mais importante.
Segundo os pesquisadores, sem estas melhorias, o Bitcoin não teria sobrevivido.
“As grandes reduções nos tempos de IBD e a incapacidade de os nós antigos sincronizarem completamente indicam que, se não fossem essas melhorias de escalabilidade, o Bitcoin estaria praticamente morto, mesmo se os usuários tivessem o hardware de mais alta especificação disponível.”