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Servidor público é afastado por minerar Bitcoin (BTC)

Nesta quinta-feira (7), a Prefeitura Municipal de Marília, cidade do interior de São Paulo, publicou em seu Diário Oficial, uma ordem de suspensão, por 90 dias, contra um funcionário público do município.

Desse modo, o servidor Laércio Menchone Geronymo ficará suspenso de suas funções como programador no Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem).

A Corregedoria Geral da prefeitura acusa o servidor de utilizar a infraestrutura da autarquia para minerar bitcoins.

Investigação em Marília

O caso veio a público pela primeira vez em maio do ano passado. Na ocasião, um procedimento administrativo foi aberto contra o servidor público.

Após buscas no computador do funcionário, encontrou-se diversas pesquisas nos sites Google e Youtube a respeito de mineração de criptomoedas.

Segundo o Daem, essas pesquisas ocorreram durante o horário de expediente da autarquia.

De acordo com o Diário Oficial do município, foi constatado que houve o download de programas utilizados para a atividade. 

Até um ar-condicionado foi parar na sala para resfriar os equipamentos empregados na suposta mineração.

“A prática exige um elevado consumo de energia, além de levar os computadores a sua capacidade máxima de processamento”, diz a acusação.

E ainda conclui que “há farta prova documental nos autos que demonstram, incólume de dúvidas, que o servidor acusado utilizou computador e a energia elétrica da Autarquia para desenvolver atividade estranha ao seu serviço objetivando proveito pessoal”.

Defesa do servidor

Em sua defesa, o servidor afirmou que o ar-condicionado não tinha nada a ver com a mineração de criptomoedas, e sim com a climatização do ambiente.

Além disso, Laércio disse que jamais baixou ou utilizou qualquer tipo de sistema em seu computador para realizar mineração de criptomoedas.

Por fim, o servidor considera a fiscalização ilegal por ter sido feita sem a sua presença.

No entanto, a comissão que julgou o caso, após conversas com vários servidores da prefeitura de Marília, chegou a conclusão de que Laércio deveria ser demitido.

De acordo com a comissão, as provas de que o servidor minerou criptomoedas com energia do trabalho, são fartas. Assim, ele possivelmente será exonerado por utilizar bens públicos para proveito pessoal.


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