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‘Sheik do Bitcoin’ é procurado pela PF por fraude de US$ 766 milhões

Mais de 100 policiais federais e agentes da Receita Federal realizaram mandados de busca e apreensão contra Francisley Valdevino da Silva, conhecido como “Sheik do Bitcoin”, acusado de operar um suposto esquema de pirâmide envolvendo criptoativos.

Relatórios apontam que as operações das empresas de Valdevino fraudaram cerca de R$ 4 bilhões em fundos (US$ 766 milhões), sendo a mais conhecida delas a Rental Coins, sediada em Curitiba.

Segundo relatos, o Sheik afirmava ser um conhecido investidor com experiência em trade de criptoativos. 

O suposto piramideiro se destacou por conseguir proximidade com pessoas famosas, como Sasha Meneghel e Janguiê Diniz, ex-campeão do Mister Brasil.

As empresas do investigado afirmavam possuir experientes investidores rentabilizando os criptoativos em suas operações. No entanto, parte dos ativos eram utilizados para pagar os primeiros investidores, e o restante eram utilizados para suposto enriquecimento ilícito.

A investigação aponta que a organização direcionou os recursos para a compra de carros de luxo, imóveis, jóias, embarcações e outros ativos.

Francis estaria operando fraudes financeiras desde 2016, que começaram a ser investigadas somente em 2022. 

A Polícia Federal do Brasil se envolveu na operação após solicitação da Homeland Security Investigations (HSI). A instituição também recebeu informações vindas da INTERPOL.

Operação Poyais

A PF agiu nesta quinta-feira e deflagrou a Operação Poyais, com 100 policiais realizando 20 mandados e apreensões, autorizadas pela 23.ª Vara Federal de Curitiba. 

Um juiz federal também ordenou o bloqueio de valores em contas bancárias e confisco de imóveis.

A PF constatou que Francis possuía mais de 100 empresas associadas no Brasil, que também eram utilizadas para fraudar os investidores.

O nome da operação faz referência a um golpe realizado no século 19 na Inglaterra por um soldado, que ficou rico vendendo títulos através de campanhas de marketing.

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