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Sócios de empresa de criptomoedas são presos por participação em assassinato

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Manchete da investigação na época. Imagem: Reprodução/Globo

A Polícia Civil de São Paulo indiciou seis pessoas pelo assassinato de um advogado em junho deste ano por uma dívida de R$ 2,5 milhões.

Dois dos  suspeitos são sócios de uma empresa de criptomoedas suspeita de atuar em esquema de pirâmide financeira; ambos foram presos pela polícia.

De acordo com informações da Rede Globo, Wilson Decaria Junior e Edgar Acioli Amador, donos da empresa de criptomoedas Valour Invest, intermediaram a negociação do crime que levou à execução do advogado Francisco de Assis Henrique.

Imagem: Reprodução/Globo

Francisco foi morto à tiros em junho em um posto de gasolina na Av. Washington Luís, em São Paulo. Três pessoas já foram presas e três ainda continuam foragidas.

Segundo a reportagem, dois suspeitos de serem os mandantes do crime tinham uma dívida de R$ 2,5 milhões com o advogado, o que teria motivado o crime.

O relatório final da investigação aponta que William Gonçalves Amaral e Danilo Afonso Pechin teriam pagado R$ 500 mil para que Anderson da Silva Soares e Carlos Eduardo Fontes executassem o advogado.

Câmeras de vigilância gravaram o momento em que os suspeitos atiram diversas vezes contra o advogado de dentro de um carro em um posto de gasolina. Em seguida, os bandidos fugiram e atearam fogo no veículo.

Pedido de prisão preventiva

O Ministério Público de São Paulo e depois a Justiça ainda devem analisar o pedido o inquérito enviado pela Polícia Civil ao Fórum Criminal da Barra Funda (SP) com o pedido de prisão preventiva dos seis suspeitos por tempo indeterminado.

Enquanto isso, além dos sócios da Valour Invest que são acusados de intermediar o crime, Danilo Pechin também foi preso pela polícia. William Amaral, por sua vez, viajou para Portugal logo depois do crime.

Já Soares e Fontes, que já foram presos juntos por roubo e ameaça, seguem foragidos. Eles são acusados de terem efetuado os disparos contra o advogado.

Valour Invest

Segundo informações do Portal do Bitcoin, a Valour Invest, acusada de operar em esquema de pirâmide financeira de criptomoedas, prometia lucros de 10% a 13% ao mês.

O site entrou em contato com um investidor que teve prejuízos com a empresa que alega que desde janeiro a Valour Invest não pagava os investidores, mesmo depois de abaixar os rendimentos para 6% em 2019.

A empresa dizia ter sofrido bloqueio da Bitfinex, que congelou todos os fundos, e ameaçava os investidores que entrassem na justiça dizendo que eles corriam o risco de não receber, conforme publicação do site.

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