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Spotify lança sua primeira experiência imersiva no metaverso

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Apostando suas fichas no metaverso, o “Spotify Island” é a primeira experiência imersiva da plataforma de streaming musical. O espaço multidimensional do Spotify, presente no Roblox, oferece recursos de gamificação aos usuários, permitindo sua conexão direta com artistas.

A opção, além de oferecer conteúdos exclusivos de bandas e cantores, também conta com “recompensas escondidas” aos usuários.

Com tamanha novidade, o Spotify sai na frente das demais plataformas do segmento no quesito interação e envolvimento com os usuários. 

A diretora criativa global do Spotify, Marie Ronn, apontou que neste caminho, o principal desafio do Spotify foi criar novas ferramentas e experiências sem que a música ficasse em segundo plano.

Em uma reportagem recente a mesma afirmou:

“A Spotify Island é completamente diferente de tudo que já fizemos antes como marca. Construímos, do zero, toda uma experiência interativa que captura o verdadeiro espírito do Spotify. Foi necessário reimaginar nossa marca no Roblox como um destino totalmente imersivo e multidimensional”.

Mas, onde o Spotify quer chegar? O maior objetivo desse investimento da plataforma no metaverso é atrair a atenção de uma nova geração de usuários.

“No fim das contas, queremos alcançar a próxima geração de gamers, onde quer que eles estejam, enquanto criamos novas oportunidades para fãs e artistas se envolverem e jogarem.”, apontou a diretora.

Como o nome sugere, o projeto é dividido em ilhas. Elas têm como objetivo atender os mais diversos públicos e criar comunidades em torno de artistas e interesses. A primeira ilha dedica-se ao K-Pop, um gênero bastante popular entre os adolescentes.

Liberdade para artistas no Spotify

Apesar da “Spotify Island” ter sido integrada no Roblox, uma plataforma centralizada, a ideia da plataforma de streaming musical é que os artistas tenham toda a liberdade necessária para criar produtos e experiências monetizáveis. A renda gerada a partir destes será revertida de forma integral aos criadores.

A diretora criativa do Spotify informou que a maior missão é viabilizar que os criadores vivam de seu trabalho.

“Essas experiências únicas oferecem novas possibilidades para fãs e artistas aprofundarem sua conexão, ao mesmo tempo em que permitem que fãs e seus avatares literalmente entrem na visão de um artista.”

Vale destacar que, nos últimos tempos, a empresa tem recebido duras críticas por não remunerar de forma adequada os artistas. Atualmente, por faixa reproduzida, os artistas ganham entre US$0,003 e US$ 0,005.

Esse modelo de negócio chega a ser pior do que o das grandes gravadoras, gerando rendimentos significativos a apenas uma parcela pequena de artistas.

Ingressando mais firme no mercado

Em março deste ano, a plataforma abriu duas vagas de trabalho focadas no desenvolvimento de produtos e soluções Web 3. Entretanto, não se tem nenhuma notícia sobre resultados concretos a partir dessa iniciativa.

Em seguida, em maio, o Spotify anunciou que estaria se preparando para fazer testes voltados a incorporação de NFTs em perfis oficiais de músicos e bandas.

Enfim, é fato que a plataforma está procurando meios de ser reconhecida nesse mercado, mas será que tudo será bem-sucedido? Veremos a seguir!

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