Um recente estudo do Castle Island Ventures apontou que os mercados emergentes estão se destacando no uso de stablecoins. O estudo teve como objetivo avaliar a utilização de stablecoins em países como Nigéria, Índia, Indonésia, Turquia e Brasil.
A pesquisa, que contou com 2.541 entrevistados, apontou que cerca de 50% utilizam as stables para realizar a negociação de criptomoedas. As stablecoins fazem parte dos principais pares de negociação das corretoras.
O estudo apontou também que 47% dos investidores utilizam as stables como uma forma para poupar em dólares. Em especial, a Nigéria se destacou neste caso de uso.
Outros 43% apontaram que usam as stables em busca de melhores taxas de conversão de moeda. Por sua vez, 44% utilizam para obter retornos no mercado DeFi (Finanças Descentralizadas).
Stablecoins mais utilizadas
A pesquisa apontou que o Dólar Tether (USDT) é de longe a stablecoin mais popular nestas jurisdições. Atualmente, o USDT é o terceiro maior criptoativo do mercado, com uma capitalização superior a US$ 115 bilhões.
Além disso, o Ethereum segue sendo a rede mais popular para negociações de stablecoins, apesar de ser uma das blockchains mais caras para movimentar ativos.
Cerca de 55% dos entrevistados apontaram que as stables representam mais de 10% dos seus portfólios. Por sua vez, 8% possuem mais de 50% do portfólio em stablecoins.
Outra tendência observada é o crescente interesse no setor:
“Em todos os países pesquisados, o uso de stablecoin estava crescendo ao longo do tempo. A maioria dos entrevistados relatou aumento no uso no ano passado, e uma parcela ainda maior indicou que aumentaria ainda mais o uso no ano que vem.”
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