O problema de velocidade de transações blockchain que já dura mais de uma década pode ter sido resolvido por uma startup sul-coreana chamada Bloom Technology.
Lee Sang-yoong, CEO da startup, afirma que a empresa criou uma tecnologia capaz de reduzir para frações de segundos o tempo de processamento de transações blockchain, que atualmente levam “mais de 10 minutos para criptomoedas e até mais de uma hora para o Bitcoin”.
Para revelar o tempo que as operações levam na rede blockchain intitulada Locus Chain criada pela empresa, a startup recentemente conduziu um teste público com 635 nós participantes, segundo o anúncio publicado na terça-feira (03) pela United Press International.
Para a surpresa de muitos, a pesquisa mostrou que uma única transação na blockchain da startup levou entre 0,13 e 0,23 segundos.
A diferença entre a blockchain da Bloom Technology e a rede do bitcoin é que a versão original da tecnologia conecta “blocos” que são formados ao juntar dezenas de transações de maneira linear.
Como resultado, a criação dos blocos leva tempo e inevitavelmente surge uma lentidão, pois há apenas um local para conectar os blocos, explica a matéria.
Enquanto isso, a Locus Chain processa transações instantaneamente por unidade de conta, resultando em transações que são processadas em uma fração de segundo.
De acordo com o CEO da startup, a rede descentralizada não diminui a velocidade, mesmo com o aumento do número de usuários – diferente do Bitcoin e Ethereum.
“A Locus Chain ainda está em desenvolvimento para se tornar uma versão completa. Mas acredito que a tecnologia já é comercialmente viável”, disse Moon Young-bae, vice-presidente da Korea Blockchain Association. “Acho que é um negócio real.”