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Startup gaúcha recebe R$120 mil para ser uma ‘Robinhood brasileira’ e conquistar os traders

Startup gaúcha recebe R$120 mil para ser uma 'Robinhood brasileira' e conquistar os traders ferramenta

Uma startup gaúcha recebeu cerca de R$120 mil para ser uma “Robinhood”, onde os usuários podem comprar e vender frações minúsculas de ações a preços mínimos.

Além de tomar crédito e não cobrar taxa, o aplicativo chama a atenção dos jovens, geração Millennials, conforme reportagem da Veja.

Com informações superficiais sobre o mercado e uma interface simples de usar, a plataforma Robinhood é considerada menos sofisticada que outras plataformas de investimentos.

Já são 13 milhões de contas ativas, sendo que 3 milhões de novos usuários foram conquistados na crise causada pelo novo coronavírus.

A Robinhood permite realizar Day Trade sem custo e sem limites. Contudo, essa prática é questionada por especialistas por induzir a uma perda fácil de dinheiro.

Segundo Bruna Allermann, economista que atua há mais de 10 anos no mercado, “o modelo da Robinhood não é ilegal, mas a gente sempre fala que o ruim de você abrir para pessoa física é que você precisa ser profissional, precisa entender o mercado e os riscos”.

Agora, o modelo aplicado na Robinhood chegou ao Brasil através da plataforma gaúcha Warren,  que integrou inteligência artificial para tirar os gestores.

A startup brasileira afirma que é imparcial por não oferecer aos agentes de investimentos uma porcentagem sobre o investimento dos clientes.

A plataforma cobra uma porcentagem de 0,5% ao ano sobre o valor investido e traça automaticamente o perfil do usuário através de questionário preenchido pelo cliente para indicar os melhores investimentos.

Mesmo com a crise, a corretora gaúcha de investimento vem crescendo, chegou a 140 mil usuários, quase o dobro do final do ano passado, e saltou de 500 milhões de reais para 2 bilhões geridos.

O aplicativo está na fase beta, mas já tem uma fila de espera de 60 mil pessoas e deve terminar de implementar até o final de agosto.

Assim como a Robinhood, a Warren tem custo zero de corretagem e possui a opção de uma taxa de assinatura mensal para funcionalidades mais desenvolvidas.

A Warren recebeu um aporte de R$120 milhões do fundo de venture capital americano QED para se a “Robinhood brasileira” e conquistar os traders.

Contudo, diferente da Warren, a Robinhood remete jogos de cassino em seu site, as ações são mostradas em cartes de baralho. A cultura de aposta é comum nos EUA, onde os jogos são legalizados.

Com a pandemia causada pela COVID-19, as pessoas viram no aplicativo uma forma de passar o tempo e tentar ganhar dinheiro. Entretanto, a Robinhood enfrenta sérios problemas após o suicídio do jovem Kearns de 20 anos, ao ver seu saldo negativo de US$730 mil na plataforma.

Mesmo após o ocorrido, a plataforma Rodinhood continuou em alta e passou a valer US$8,6 bilhões, cerca de R$46 bilhões.

O ambiente regulatório, impede que a startup Warren seja completamente similar a Robinhood, uma vez que os jogos de apostas aqui no Brasil são permitidos apenas no âmbito da loteria federal. 

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