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Stonoex torna-se a primeira Exchange cripto global focada em Commodities

Stonoex - Dash

Já com grandes projetos no setor de commodities, Bolsa cripto Stonoex decide se especializar nessa classe de ativo que movimenta anualmente mais de R$2 trilhões

Numa das áreas em que o Brasil se destaca na economia global, faltava uma atenção maior do setor cripto. Este espaço que a tokenizadora e bolsa Stonoex, uma das pioneiras no mercado nacional, buscou ocupar, e agora fará isso de forma exclusiva.

Com dois grandes ativos já no seu portfólio, o Coffee Coin, um token de café, e o Cibra Coin, três tokens de fertilizantes, a empresa quer agora transformar digitalmente todo o setor de commodities. “Não podemos admitir que a complexa economia moderna seja apenas olhada com as soluções tradicionais enquanto já temos à disposição tecnologia de ponta transformadora, mas este é um desafio que requer especialização e foco, algo que agora já podemos fazer”, revela James Franciscus, CEO da plataforma.

Por trás dessa “virada de chave” está uma crescente necessidade do segmento, especialmente de commodities agrícolas, em buscar soluções fora dos canais tradicionais. O alto custo das transações nacionais e internacionais, por exemplo, parece ser um dos caminhos de maior potencial para o meio cripto. Somente em 2021, por exemplo, o Brasil movimentou mais de R$2 trilhões somente como commodities agrícolas representando um quarto do PIB nacional, 100% delas por canais tradicionais.

Além disso, a escassez de crédito rural e o acesso a garantias para as operações são desafios que devem estimular respostas da nova organização. “Além de ferramentas de pagamento, o setor de commodities exige diversas ferramentas financeiras, operacionais, de certificação e de rastreabilidade e todas estas ferramentas tradicionais podem ser substituídas por soluções digitais que proporcionam maior velocidade, confiabilidade e economia. Assim, desde o produtor até o país ganha com mais produtividade e eficiência. ”, acredita James.

Na Stonoex constam atualmente em operação o Coffee Coin, token emitido em parceria com a
cooperativa mineira Minasul, de Varginha, uma das maiores e mais tradicionais do setor, foi o
pioneiro, lançado em meados de 2021. Na sequência veio o Cibra Coin, dessa vez em parceria com uma das maiores empresas do setor de fertilizantes do Brasil, a Cibra.

“O aprendizado com essas parcerias, que ainda estão se fortalecendo, é um dos maiores estímulos que tivemos nessa decisão e permitiu um verdadeiro laboratório de desenvolvimento das soluções”, revela James.

Quanto aos próximos passos, a Stonoex já está pronta para emitir novos tokens de commodities para o segundo semestre deste ano e, paralelamente, articula o lançamento de estruturas de suporte e ferramentas para o setor.

“O jogo das commodities é muito grande, então vamos precisar dos agentes institucionais para
manter essa roda girando, temos uma história de retornos e riscos nesse setor que são bastante sólidos há tempos e assim seguirão no mundo digital”, afirma Ricardo Azevedo, um dos fundadores da empresa e que hoje comanda a holding que possui o controle da operação Stonoex. “Acreditamos que as parcerias serão a base desse novo cenário e o ambiente cripto é o ideal para esse modelo”, completa Azevedo.

Sobre a Stonoex

Surgida após a aquisição, em 2019, da antiga corretora BOMESP, a Bolsa de Moedas Empresariais de São Paulo, fundada em 2017, a Stonoex foi logo rebatizada com intuito de criar uma marca mais global. Desde então vem atuando em projetos de tokenização de ativos diversos, além de atuar com consultoria em projetos em blockchain. As mudanças planejadas para 2022 estão a cargo de toda a equipe de fundadores, que ainda atuam na empresa, com a liderança de James Maia como CEO, ele que respondia como CFO desde o lançamento

No controle da empresa está a Marsalis Holding, cujo CEO e fundador, Ricardo Azevedo, seguirá como Chairman da Stonoex, que irá dividir as demais frentes de negócios em que atua fora das commodities em novas unidades.

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