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maio 12, 2022 
3 min. 
Daniel Kaminski de Souza, o suposto desenvolvedor da Ethereum Classic, está sendo procurado pela justiça de Curitiba. As denúncias em seu nome apontam que ele teria criado uma pirâmide financeira com criptomoedas.
A “Blockchain IT Kriptons”, com sede em Curitiba, no Paraná, era a empresa na qual ele usava para captar clientes no estado e em todo o Brasil, oferecendo promessas descabidas.
Após apuração minuciosa das autoridades, foi descoberta uma pirâmide financeira na qual não devolveria o dinheiro dos clientes e que haviam começada a ter saques travados em 2019. A polícia do Paraná cumpriu mandados de busca e apreensão contra os líderes, na Operação Midas.
Daniel Kaminski, o maior líder da pirâmide, chegou a protocolar no STJ um pedido de habeas corpus, mas que foi negado pelo Ministro Nefi Cordeiro.
Aqui, vale um destaque importante: Daniel Kaminski se apresentava como desenvolvedor da Ethereum Classic, altcoin rival da Ethereum. Entretanto, nenhum prova com essa relação existe.
Inclusive, em 2019, Daniel Kaminski de Souza se autodenominava profeta e dizia ser evangelizador da tecnologia e líder na comunidade.
Prazo para apresentação do suposto desenvolvedor da Ethereum Classic está correndo
As investigações chegaram ao fim, mas o líder não foi preso e nem sequer devolveu os investimentos para os ex-clientes de sua empresa.
Com isso, diversos processos judiciais continuam a correr pelos tribunais do estado, afinal, são centenas de pessoas que esperam reaver seu patrimônio. Um dos processos em aberto apontam que a autora acreditou na possibilidade de rendimentos de 3% ao dia junto à empresa.
Entretanto, ao paralisar os saques, a empresa informou aos clientes que os valores teriam sido bloqueados na Argentina e que a instituição daquele país não liberava os saques.
A autora deste processo teve perda de todas as suas reservas financeiras e, segundo a mesma, foi iludida com a proposta porque outras pessoas conhecidas haviam obtido altos rendimentos.
Nessa ação, Daniel Kaminski terá 15 dias para se manifestar em sua defesa, sob pena de revelia.
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