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Tokens de Exchanges Descentralizadas (DEX) disparam em meio a mais restrições na China

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O preço do DYDX, um token de governança da Exchange Descentralizada (DEX) dYdX, disparou 35,9% ao longo do dia, atingindo um novo recorde de US$ 22,17. Os volumes de negociação facilitados pelo protocolo também ultrapassaram os da maior bolsa centralizada dos Estados Unidos, a Coinbase.

Ao contrário das exchanges tradicionais, as DEXs dependem da tecnologia blockchain e dos contratos inteligentes, para permitir a troca de ativos sem a necessidade de terceiros de confiança.

Em um tweet no domingo, Antonio Juliano, o fundador da dYdX e ex-funcionário da Coinbase, disse que estava “surpreso e humilde com o crescimento recente”, observando que esta é a primeira vez que dYdX superou a Coinbase.

Nas horas que se seguiram ao tweet, os volumes negociados pela rede aumentaram, ultrapassando US$ 6,3 bilhões em derivativos e US$ 3 bilhões no mercado à vista. Os volumes de negociação nas últimas 24 horas na Coinbase estão em US$ 3 bilhões até o momento.

Outros tokens DEX também estão em alta, como Uniswap (UNI) e SushiSwap (SUSHI) registrando ganhos de 36% e 29%, respectivamente.

A última ação dos preços dos tokens DEX pode ser parcialmente explicada pelos desenvolvimentos recentes na China, com o governo do país intensificando sua repressão à indústria de criptomoedas na semana passada.

No domingo, o repórter local Colin Wu comentou que os comerciantes chineses estão agora à procura de caminhos alternativos, sendo um deles o setor DeFi. Ele também previu que “um grande número de usuários chineses inundará o setor, e o número de usuários de MetaMask e dYdX aumentará muito”.

A China deu mais passos na sexta-feira, com o Banco Popular da China (PBoC) divulgando uma lista de atividades proibidas relacionadas à criptomoedas, incluindo a negociação e emissão de tokens, enquanto também impedia as bolsas estrangeiras de fornecer serviços a investidores na China continental.

De acordo com um relatório da Reuters, Binance e Huobi Global, as duas maiores bolsas de criptomoedas em volume, já suspenderam novos registros para clientes chineses, com Huobi planejando limpar as contas existentes até o final do ano.

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