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Transferir Bitcoin com a mente? Novo estudo sobre “cérebros-computadores” pode tornar viável

Transferir Bitcoin pela mente Novo estudo de cérebros-computadores pode tornar viável

Pesquisadores da Universidade de Pádua, na Itália, publicaram um estudo no qual o ‘cérebros-computadores’ de redes neurais biológicas e artificiais conseguiram se comunicar utilizando a internet, conforme reportou o Cointelegraph.

Os cientistas conseguiram pela primeira vez desenvolver com estruturas neurais ‘híbridas’ metade ‘humano’ e metade ‘maquina’ se comunicarem usando o protocolo da internet.

O estudo cultivou neurônios de camundongos em laboratório, e com o apoio da universidade de Zurique e da ETH Zurique, criaram neurônios artificiais em microchips de silício.

Um laboratório virtual foi criado através de uma configuração elaborada de controle de sinapses nano eletrônicas desenvolvidas pela Universidade de Sauthampson, Inglaterra. A criação resultou em uma rede neural híbrida, descentralizada, em que os neurônios biológicos e artificias, em diferentes partes do mundo.

Os ingleses capturavam os sinais enviados através da internet de neurônios biológicos conectados na Itália, e distribuíram pela rede neural.

Segundo os pesquisadores, a descoberta pode abrir caminho para a integração total da inteligência artificial com a inteligência biológica e a integração entre o processamento computacional com o processamento biológico humano.

“(…) Isso abre caminho para pesquisas sobre a substituição de partes disfuncionais do cérebro por chips de Inteligência Artificial (…) abre caminho para a ‘era’ ciborgue da humanidade, onde sinais biológicos e digitais poderão ser igualmente lidos e interagirem entre si”, declarou o professor de nanotecnologia e diretor do Centro de Fronteiras Eletrônicas da Universidade de Southampton, Themis Prodromakis.

De acordo com o maior especialista em tecnologia, bitcoin e criptomoedas do Brasil, Hamilton Amorim, os criptoativos podem ser integrados a estas redes neurais híbridas executando transações.

“O cérebro é uma rede super distribuída de sistemas, cada sistema ‘fala’ para o outro a ‘intenção’ e fornece uma sequência de dados dessa ‘intenção’. Por exemplo: o cérebro fala para o braço a intenção de subir, ou descer, ou segurar, largar, mas é o sistema do braço que faz os detalhes da ação”, afirmou Hamilton. 

Sendo assim, é possível transformar as ações do cérebro para transacionar um BTC.

“Transpondo isso para o Bitcoin e as redes neurais híbridas, bastaria o cérebro indicar a intenção de transacionar um BTC e o sistema externo executa e vai devolvendo os feedbacks (…) Diretamente no cérebro seria possível receber e disparar transações com uma wallet integrada nas redes neurais. Poderíamos executar comandos em redes blockchain, são milhões de casos de uso, mesmo com uma ponte analógica como a que a pesquisa desenvolveu agora”, finaliza o especialista.


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