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Unick Forex: CVM marca julgamento de sócios da pirâmide que deixou rombo bilionário no Brasil

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), julgará os sócios da Unick Forex, empresa apontada como pirâmide financeira que deixou um prejuízo bilionário no Brasil.

Fechada em outubro de 2019, durante a Operação Lamanai, realizada pela Polícia Federal, a Unick é acusada de lesar milhares de pessoas pelo país, num rombo superior a R$ 12 bilhões, segundo as autoridades.

Agora, a autarquia federal marcou a data do julgamento da empresa e de seus líderes: Leidimar Bernardo Lopes, Albieri Pinheiro Lopes e Fernando Marques Lusvarghi.

CVM vai julgar o esquema

Em algumas semanas, a autarquia dará continuidade a um Processo Administrativo Sancionador (PAS) que começou em abril de 2019, aberto pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI).

Na época, a CVM renovou o alerta ao mercado sobre a atuação irregular da Unick. Contudo, o negócio não respeitou a Stop Order, resultando no PAS contra a empresa e seus sócios.

Conforme reportou o Livecoins, o PAS aberto pela SMI terá continuidade em 8 dezembro de 2020, às 15h, e vai apurar a responsabilidade dos envolvidos pelas infrações que dispõem:

“Art. 16: Depende de prévia autorização da Comissão de Valores Mobiliários o exercício das seguintes atividades:

I – distribuição de emissão no mercado (Art. 15, I);

Art. 19: Nenhuma emissão pública de valores mobiliários será distribuída no mercado sem prévio registro na Comissão.”

Marcelo Barbosa será o relator, e Danielle Barbosa a procuradora no processo que investiga a Unick por oferecer contratos de investimentos sem autorização.

Unick Forex

A Unick é apontada como uma das maiores pirâmides financeiras do país, porém, já faz mais de um ano desde a operação que encerrou suas atividades, e os envolvidos seguem em liberdade, enquanto os clientes, sem pagamento.

O negócio usava o mercado Forex (proibido no Brasil) e as criptomoedas (sem regulamentação) para se promover, com promessas de lucros exorbitantes.

Depois de um tempo, a empresa começou a atrasar os pagamentos e bloquear os saques das vítimas, chamando a atenção das autoridades.


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