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Unick Forex movimenta R$ 155 milhões através da Coopesa e tenta parceria com universidade

A empresa acusada de pirâmide financeira, Unick Forex, movimenta R$ 155 milhões no Banco do Brasil e tentou parceria com a Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro para lançar nova franquia.

Conforme reportou o Portal do Bitcoin, os réus Leidimar Lopes, presidente da Unick, e o empresário Sebastião Lucas Gil, responsável por cuidar da conta bancária da empresa e integrante da cooperativa de crédito Coopesa, atuaram para transformar a instituição em uma empresa do grupo Unick.

A conta da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo de Pequenos e Microempresários e Microempreendedores (Coopesa) era usada por Lucas Gil.

De acordo com as informações, a intenção era criar um banco digital, OurBank, já que a cooperativa, Coopesa, já teria autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar no mercado.

Contudo, a Coopesa passou a receber aportes volumosos de recursos de investidores da Unick. Sebastião teria movimentando entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018 R$ 78.635.938,46 a crédito e R$ 77.880.819,74 a débito.

Assim que as movimentações foram realizadas, o Banco do Brasil bloqueou a conta master da cooperativa, o que atrasou os planos de Leidimar Lopes.

“Que droga que é isso, que dificuldade que é. Quando tu pensa que tu ganhou uma batalha me aparece outro problema”, afirma Thatiana Antunes Marranghello, advogada, para Leidimar Lopes sobre a conta bloqueada.

Em meio a isso, a Unick tenta dar “legitimidade” ao seu trabalho, um dos diretores da empresa tentou formalizar uma parceria com a Universidade Estácio de Sá, seada no Rio de Janeiro.

O objetivo da parceria era lançar uma grande rede de franquias e “regularizar a situação do negócio”, conforme reportou o Livecoins.

Em maio de 2019, o ex-diretor de marketing da Unick, Danter Silva, apresentou para o presidente Leidimar Lopes, sua proposta de parceria com a Universidade.

Contudo, Danter afirma em um diálogo, que a parceria com a universidade tiraria “toda a visibilidade negativa que a Unick tem hoje”, e que a empresa seria vista então como “a maior franquia do Brasil”.

O projeto da parceria não foi concretizado, já que para Leidimar Lopes, “(…)a Unick está na CVM, a UNICK está em tudo quanto é lugar, como é que a gente vai colocar uma empresa que já está mal vista, mal falada, mal editada, mal em tudo para vender franquia no Brasil(…)”.

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