A ascensão do Bitcoin (BTC) tem chamado a atenção de investidores, críticos e leigos ao redor do mundo, principalmente no último ano.
Para se ter uma ideia da dimensão da criptomoeda, o valor de mercado do Bitcoin já é maior que a soma dos principais bancos do Brasil.
Pois é, os bancos Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, juntos, têm uma capitalização de mercado menor que o criptoativo que está se tornando o queridinho de investidores institucionais.
Enquanto o Bitcoin já acumula R$ 3,33 trilhões em valor de mercado, os quatro bancos brasileiros em conjunto tinham, até o final de novembro do ano passado, R$ 655,3 bilhões.
Segundo dados do Valor, até aquele momento, a maior expansão foi vista no Itaú, que foi para R$ 242,2 bilhões.
Já o Bradesco, chegou a R$ 191,6 bilhões, enquanto o Santander estava em R$ 125,4 bilhões.
O Banco do Brasil havia registrado o menor crescimento, chegando a R$ 95,9 bilhões.
Se adicionarmos à conta o banco BTG Pactual, com um valor de mercado de R$ 71,6 bilhões, o valor ainda não chega nem perto do Bitcoin.
Enquanto a moeda digital está na casa dos 3 trilhões, o valor de mercado dos cinco bancos juntos chega a cerca de R$ 726,9 bilhões, de acordo com os dados mais recentes disponíveis.
Grandes empresas globais também foram passadas para trás pelo Bitcoin.
Entre as gigantes de pagamento que o criptoativo ultrapassou, está o PayPal (US$ 274 bilhões, cerca de R$ 1,4 trilhão), que no ano passado passou a oferecer a compra, venda e armazenamento de BTC e outros criptoativos em sua plataforma.
Além da Mastercard (US$ 332 bilhões, ou R$ 1,7 trilhões), e mais recentemente, a Visa (R$ 2,4 trilhões).