O vice-presidente da Nigéria, Yemi Osinbajo, contradiz a decisão do Banco Central da Nigéria (CBN), e afirma que as criptomoedas devem ser regulamentadas e não proibidas.
Yemi declarou que “em vez de matar a galinha dos ovos de ouro”, as autoridades monetárias devem considerar o fornecimento de “um regime regulatório robusto que aborde suas preocupações”.
Em seu discurso na reunião do Comitê de Banqueiros, o vice-presidente sugere que os reguladores do país considerem a adoção de tecnologias emergentes e disruptivas.
Apontando para o impacto passado de algumas inovações em outros setores. “há um papel para a regulamentação”, mesmo com criptomoedas.
“Portanto, deve ser uma regulamentação ponderada e baseada no conhecimento, não uma proibição. O que estou enfatizando é que alguns dos empolgantes desenvolvimentos que vemos exigem prudência e cuidado em sua adoção. Devemos agir com conhecimento e não com medo”, declara o vice.
A repercussão da polêmia da proibição do Banco Central continuo no Twitter relacionado aos comentários de Yemi Osinbajo.
Por um lado as pessoas contra as criptomoedas atacaram o vice-presidente, enquanto, os investidores dos ativos digitais elogiaram os comentários e incentivaram a adoção em massa.
O usuário do Twitter “Pedo Kalu”, comento que “isso mostra falta de uma política econômica clara. O vice-presidente deveria ser o líder da equipe econômica e aqui fala de um lado da boca enquanto o governador do CBN fala de outro”.
Outro usuário comentou que “isso deveria ter sido dito ao CBN antes que eles tomassem essa decisão precipitada. Um Vice tão sólido e conhecedor como o Prof. Osinbajo deveria ter sido consultado. No momento, o governo não olha ou fala a uma só voz. Músicas discordantes. Políticas ruins. Confusão em toda parte!”.
Segundo o Bitcoin.com, o Baco Central defende a decisão de excluir as transações de criptomoedas do ecossistema bancário.
Com o anúncio da proibição, as instituições financeiras regulamentadas da Nigéria começaram a romper os laços com criptomoedas e exchanges.
Para justificar a medida, o governador do CBN disse aos legisladores nigerianos que “a criptomoeda não é dinheiro legítimo”, uma vez que não é emitida por nenhum banco central.