Um ano se passou desde que o corpo do empresário de tecnologia, desenvolvedor de software e entusiasta do mercado de criptoativos John McAfee foi encontrado em sua cela em uma prisão espanhola.
Até hoje, como relata a Reuters, o corpo de McAfee ainda está em um necrotério espanhol, onde a autópsia inicial foi realizada.
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A viúva de McAfee, Janice, sustentou que a morte de seu marido não foi resultado de suicídio, conforme relatado inicialmente, e lançou uma campanha de petição no Change.org para pressionar o governo espanhol a liberar o corpo de seu marido.
“Há um ano, John McAfee foi roubado de nós. Um campeão de liberdade e privacidade, o mundo é um lugar muito mais sombrio sem ele”, twittou Janice McAfee, marcando o aniversário.
Uma autópsia realizada pelas autoridades espanholas determinou que McAfee morreu por suicídio, afirmando que seu corpo foi encontrado pendurado em sua cela.
“A família de McAfee considerou a autópsia original incompleta e pediu mais verificações, que foram negadas por um juiz local”, disse o advogado de McAfee, Javier Villalba.
A família recorreu da decisão e um juiz decidiu que o corpo de McAfee não poderia ser entregue à família até que o tribunal resolvesse o recurso, de acordo com Villalba.
A McAfee lançou o primeiro software antivírus comercial com seu nome em 1987 e concorreu à presidência dos Estados Unidos em 2016 e 2020, ambas as vezes buscando sem sucesso a indicação do Partido Libertário.
McAfee foi encontrado morto no mesmo dia em que o Supremo Tribunal da Espanha autorizou sua extradição para os Estados Unidos.
A polícia espanhola prendeu McAfee depois que o Departamento de Justiça dos EUA emitiu uma acusação.
O programador enfrentou 30 anos de prisão por acusações de evasão fiscal decorrentes de um suposto esquema de ICO.
“É difícil colocar em palavras como foi a vida no ano passado”, twittou Janice McAfee no início desta manhã.
“Ainda não consigo acreditar que John se foi”, escreveu ela, incentivando seus seguidores a assinar a petição Change.org, que tem como objetivo reunir 100.000 assinaturas.
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