As autoridades da Malásia prenderam 14 homens chineses por operar um golpe de investimentos com Bitcoin e violar a Lei da Imigração, conforme reportou o Cryptopotato.
Ao se passar por investidores bem-sucedidos, os autores enganaram as vítimas usando grupos de bate-papo em aplicativos populares de mensagens por pelo menos dois meses.
As autoridades estavam vigiando o grupo nas últimas semanas e as prisões ocorreram no sábado (18), em Iskandar Puteri, Malásia.
O comandante assistente Dzulkhairi Mukhtar, declarou que todos os suspeitos têm entre 20 e 30 anos, com três deles sem documentos de viagem válidos.
“Um deles seria um investidor de sucesso ou um mentor, enquanto o restante seria um investidor antes de criar um bate-papo em grupo através dos aplicativos WeChat e QQ Messaging para cada uma de suas vítimas. Todos os suspeitos dariam um falso testemunho para convencer a vítima a investir”, afirma o comandante.
A polícia ainda está investigando o número de vítimas e o valor total do dinheiro fraudado pelo grupo, segundo Dzulkhairi.
Caso sejam condenados, os autores correm o risco de enfrentar a pena de prisão de até 10 anos mais a possibilidade de multa.
Em novembro de 2019, a polícia da Malásia prendeu quatro homens e uma mulher por tentar roubar 85 mineradores de bitcoin, avaliados em aproximadamente US$10.300 cada. Os golpistas perfuraram um buraco em uma parede de concreto que conecta dois edifícios na tentativa de roubar os mineradores.
O número de golpes aumentou junto com a pandemia do novo coronavírus. O Departamento Federal de Investigação (FBI) emitiu um aviso oficial sobre tais fraudes envolvendo as criptomoedas.
A agência aconselhou as pessoas a serem excepcionalmente prudentes ao receber e-mails de phishing ou chantagem, trabalhar com anúncios falsos em casa ou propostas de investimento “boas demais para ser verdade” para as quais precisam enviar algum tipo de ativo digital