Alex de Vries, analista da empresa de consultoria PwC e fundador do site Digiconomist surpreendeu alguns entusiastas do Bitcoin ao afirmar que 98% das máquinas de mineração não produzirão um bloco de transações.
Em recente entrevista ao The Telegraph, o analista disse que apenas 2% das máquinas de mineração de Bitcoin participam do processo de validação de transações, no qual competem para resolver problemas matemáticos conseguir validar os blocos na blockchain.
“Portanto, o resto continua funcionando sem motivo por alguns anos, consumindo energia e produzindo calor”, disse Vries sobre a maioria esmagadora de equipamentos que seguem funcionando sem atingir o objetivo.
Depois, o especialista respondeu com ironia à uma publicação que menciona sua declaração, dizendo:
“Parece que os Bitcoiners estão novamente “chocados” pela simples observação de que o desperdício é parte integrante do design do Bitcoin. Mais de 4 milhões de dispositivos ativos, só 50 mil blocos produzidos por ano, faça as contas.”
It would seem that Bitcoiners are once again *shocked* by the simple observation that waste is an integral part of #Bitcoin’s design ?♂️ 4+ million active devices, only ~50k blocks produced per year, do the math ?♂️ https://t.co/cfeq5AUn4y
— Digiconomist (@DigiEconomist) March 1, 2020
Quando um minerador consegue produzir um bloco, a rede o recompensa com 12,5 BTC (cerca de R$ 510 mil).
Contudo, com o halving que ocorre a cada quatro anos, cortando pela metade a recompensa, fica cada vez mais necessário o uso de equipamentos superpotentes para realizar o ato e obter lucro.