O empresário Samuel Pinato, que virou braço direito do presidente da GenBit, Nivaldo Gonzaga, tomou um calote de cerca de R$1 milhão do Grupo Tree Part, segundo publicação do Livecoins.
Pinato organizava e promovia os eventos onde os líderes do negócio divulgavam a empresa e as promessas de ganhos de até 15% ao mês em cima do valor investido.
O Grupo Tree Part que controla a exchange GenBit, deve cerca de R$1 milhão para o empresário, que em defesa afirmou que não presta mais serviços para exchange.
O contrato de prestação de serviços entre a empresa e Samuel era dividido em quatro fases. Sendo a primeira um estudo detalhado de todas as áreas do negócio, por exemplo, o comercial, administrativo, desenvolvimento humano, etc.
Na segunda fase, o empresário desenvolveria o conceito do grupo e orientaria na montagem das estruturas do negócio.Já a terceira, era a implementação dos processos, divulgando os eventos para atrair investidores. Na quarta e última fase, Samuel criaria o plano de negócio do conglomerado.
Segundo a notificação extrajudicial, Nivaldo Gonzaga reconheceu a dívida com o empresário e se comprometeu a pagar com veículos.
Entretanto, o Grupo Tree Part declarou no processo que os carros da empresa haviam sido bloqueados, o que impossibilitou o pagamento.
“(…) empresa NOTIFICADA, através da forma de pagamento descrita no termo de confissão de dívida, não honrou com o pactuado, pois os veículos foram bloqueados em virtude ações judiciais distribuídas em todo o país, o qual inviabilizou a transferência dos veículos (…)”, de acordo com o trecho da notificação.
A defesa do empresário informou que teve que enviar notificação extrajudicial por causa da falta de pagamento.
O advogado afirma que a falta de dinheiro está afetando a vida do empresário, pois o valor devido tem a “natureza inclusive de caráter alimentar, pois se trata de subsistência dos sócios que desempenharam seus esforços em prol da empresa notificada”.
O Grupo Tree Part e o dono da exchange GenBit respondem a mais de 400 processos judiciais somente em São Paulo.
O grupo também foi alvo de uma ação civil pública do Ministério Público de São Paulo, que solicitou o fechamento da empresa e o bloqueio de R$1 bilhão.
Em resposta ao processo, a justiça manteve o grupo aberto, mas determinou o bloqueio de R$800 milhões.